FUNCIONÁRIOS PROTESTAM
FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL
Metroviários de São Paulo decidiram suspender greve prevista para esta terça-feira (15)
Os trabalhadores do Metrô de São Paulo decidiram suspender a greve que estava prevista para esta terça (15). O Sindicato dos Metroviários revelou a decisão na noite desta segunda (14). A manifestação havia sido anunciada como uma iniciativa contra a privatização das linhas de Metrô e de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários, alegou que as discussões do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sobre privatizar o sistema de transporte ferroviário de São Paulo não agradam aos funcionários. "Nós somos contrários a esse projeto, porque isso significa a piora do serviço e o aumento da tarifa", disse ela, em entrevista à Agência Brasil.
A presidente do Sindicato argumentou ainda que as Linhas 8 e 9, administradas pela Via Mobilidade desde o início do ano, constantemente apresentam falhas e atrapalham a população.
"Diferentemente do que o governo diz, não economiza dinheiro do Estado. Ao contrário, tem mais gasto porque esses contratos têm garantia de lucro por 30 anos. Além disso, preveem a existência de uma câmara de compensação que permite a retirada de dinheiro do Metrô público e da CPTM pública para colocar nessas empresas privadas", criticou Camila.
A assembleia que reuniu os funcionários do Metrô de São Paulo teve início às 18h desta segunda-feira (14), mas apenas às 21h40 o resultado oficial da votação foi anunciado.
"Foram 2.465 votantes, 78,08% decidiu pela suspensão da greve, e 19% decidiu pela realização da greve. Tivemos 53 abstenções. Por maioria, a categoria decide suspender a grave", informou a porta-voz do trabalhadores.
Metroviários são contra a privatização das linhas ferroviárias e contestam as argumentações do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), de terceirizar o Metrô e o trem de São Paulo.
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