Sete anos após expulsão do BBB, Ana Paula Renault ainda não faturou R$ 1,5 milhão

Ana Paula Renault revelou que ainda não faturou R$ 1,5 milhão, prêmio do BBB 16, sete anos depois de ser expulsa. A jornalista criticou os ex-participantes que se gabam de terem ficado milionários pouco tempo depois da exposição no reality. Segundo ela, é difícil alcançar tal feito mesmo com a repercussão em rede nacional.

"Desde 2016, eu não cheguei a alcançar R$ 1,5 milhão trabalhando, mas sou muito feliz com a exposição que eu tive", admite ela em entrevista ao Notícias da TV no Chilli Mob Cruise. Ana Paula diz que recebeu propostas para continuar na Globo, mas que o baixo salário não a atraiu.

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"As pessoas mentem muito, inclusive para se sentirem mais importantes e ricas do que elas realmente são. Entrei como uma jornalista formada no Big Brother e hoje em dia eu sou contratada pelo UOL. Passei também pelo Vídeo Show e Fofocalizando. A exposição é muito válida", afirma.

Um ano depois de sair do BBB 16, a Globo inaugurou o Rede BBB, um quadro de entrevistas com os eliminados. Ana conta que foi convidada para comandar a atração, que já teve Ana Clara Lima e Rafa Kalimann como apresentadoras, mas recusou. A atitude teria deixado J.B. de Oliveira, o Boninho, magoado.

"Na época eu já fazia o Vídeo Show, e não era um um grande salário. O UOL me procurou com uma proposta de carreira e salário melhor. Escolhi o UOL, e acho que por causa disso ele é extremamente magoado comigo, mas estou aqui dizendo: Boninho, eu te amo. Me desbloqueia do Twitter. Se você quiser, te ajudo a transformar o BBB", brinca.

A comentarista foi expulsa do BBB 16 por ter dado um tapa em Renan Oliveira, que reclamou no confessionário por ter sido agredido --o modelo e sua amiga Adélia Soares tinham a intenção de provocá-la. Ana compara sua saída com as de MC Guimê e Antonio Cara de Sapato, eliminados por assediarem Dania Mendez.

"Eu achei uma decisão superacertada da Globo. Estamos vivendo momentos conturbados e foi um recado nacional, falando que os nossos corpos femininos pertencem unicamente a nós. Isso é para ressaltar que é questão de respeito", opina.

Se estamos bêbados ou não, é crime. Assédio é crime. A Globo ajudou as mulheres nessa luta, e de ações dos participantes, que foram algumas agressões. Agora as pessoas ficaram cientes de que também se trata de um crime, então não tem a ver com o nosso comportamento.

"Todo mundo tem que ter muito cuidado para não invadir o limite do outro. O que eu fiz foi agressão, eu estava completamente errada. Todos que forem entrar nas próximas edições têm que ter o mínimo de noção de convívio. Se realmente passarem desse limite, vão ser expulsas. Mas a Globo às vezes pega um pouco mais leve, porque senão vai expulsar todo mundo", completa.

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Ana Paula acredita que o maior erro do Big Brother Brasil é não adequar o prêmio para o atual cenário econômico do Brasil. O valor de R$ 1,5 milhão permaneceu durante 13 temporadas. Este ano, a Globo colocou uma dinâmica para que o valor cresça com palpites dos próprios participantes sobre quem sai: a bolada já ultrapassou R$ 2 milhões. Ainda é pouco para a jornalista.

"Talvez o erro seja o prêmio baixo, porque esse prêmio tem sido de R$ 1,5 milhão há mais de dez anos. Se a gente fosse corrigi-lo, economicamente falando, com inflação e tudo mais, seria um prêmio hoje em dia de uns R$ 5 milhões", pontua a ex-BBB.

"Assim, as pessoas entrariam para disputar o prêmio, não para tentarem se tornar digital influencers. É um programa que arrecada muito mais. Tinha que corrigir esse prêmio e também ter uma equipe que consiga entrar mais na cabeça do participante e ver gente que esteja realmente disposta a viver com toda a intensidade. É uma experiência única estar no Big Brother Brasil", conclui.

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