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GRUPO EXTREMISTA

Lady Gaga não sabia de plano de atentado em show; equipe da cantora se manifesta

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Lady Gaga em show em Copacabana, no Rio

Lady Gaga em show em Copacabana, no Rio: grupo extremista planejava atentado em apresentação

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 5/5/2025 - 9h27

A equipe de Lady Gaga disse que não foi informada previamente sobre o plano de atentado a bomba durante o show da cantora em Copacabana, na zona sul do Rio, no sábado (3). Em comunicado enviado ao site norte-americano The Hollywood Reporter, os representantes da artista disseram que só souberam da ameaça após a repercussão na imprensa brasileira.

O show gratuito da cantora reuniu mais de 2 milhões de pessoas na orla do Rio de Janeiro. No mês passado, quando a apresentação foi confirmada, grupos clandestinos dispararam nas redes sociais que o público da artista seria "transgressor".

"Ficamos sabendo dessa suposta ameaça por meio de reportagens da mídia esta manhã. Antes e durante o show, não houve qualquer preocupação de segurança conhecida, nem comunicação das autoridades para Lady Gaga sobre riscos potenciais", declarou um porta-voz da artista, em nota ao The Hollywood Reporter.

Segundo a Polícia Civil, o grupo criminoso pretendia detonar coquetéis molotov durante o evento. Os alvos principais seriam crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+. A motivação seria ideológica, com base em discurso de ódio, teorias conspiratórias e até elementos ligados a rituais satânicos.

A operação policial foi batizada de Fake Monster e contou com o apoio de equipes de quatro estados --Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso--, além do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça. Um dos suspeitos, considerado líder do grupo, foi preso no Sul com uma arma de fogo.

Outros integrantes também foram localizados, incluindo adolescentes em cidades como São Vicente, Cotia e Vargem Grande Paulista, todas no interior de São Paulo. Na casa de um dos menores, a polícia apreendeu computadores, celulares e dispositivos que ainda passarão por perícia.

O jovem admitiu ter publicado mensagens de ódio nas redes sociais, mas negou participação direta no plano. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que as investigações continuam para identificar o alcance da organização criminosa.

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