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Lady Gaga durante show de sábado (3) na praia de Copacabana, no Rio; ameaça de bomba
A equipe de Lady Gaga alega que não foi informada pelas autoridades do Rio de Janeiro sobre um possível ataque a bomba impedido pela Polícia Civil durante o show da cantora em Copacabana, na noite de sábado (3). Segundo representantes da diva pop, tanto ela quanto eles só ficaram sabendo ao lerem notícias sobre o plano terrorista.
De acordo com a Polícia Civil do Rio, centenas de vidas foram salvas por causa da prisão de dois líderes da organização criminosa, que pretendia fazer um ataque com explosivos improvisados e coquetéis molotov.
Com discurso de ódio, o grupo terrorista tinha como alvo principal o público LGBTQIA+, que dominou as areias de Copacabana no fim de semana --mais de 2 milhões de pessoas assistiram ao show no local.
Os líderes do grupo ainda incentivavam a automutilação e até crimes de pedofilia entre seus seguidores. Um dos suspeitos detidos acusava Lady Gaga de promover rituais satanistas e prometia se vingar dela.
"Ele dizia que a cantora era satanista e que ele iria fazer um ritual satanista também, matando uma criança durante o show", informou o delegado Felipe Curi ao G1. O suspeito foi localizado e vai responder por terrorismo.
Nenhuma etapa da operação Fake Monster foi informada a Lady Gaga nem à sua equipe, segundo seus representantes. Sem saber que uma bomba poderia ser acionada durante o show, a cantora não cogitou cancelar a performance.
Ao TMZ, a equipe de Gaga disse que trabalhou junto com a polícia do Rio de Janeiro durante o planejamento e a execução de todas as etapas do megashow. Também ressaltou que em nenhum momento duvidou que a cantora estaria segura e que os procedimentos seriam bem-sucedidos.
O delegado Felipe Curi informou que a operação foi mantida em segredo para evitar histeria entre a população. "Sem criar qualquer tipo de pânico, qualquer tipo de alarde, prendemos os dois principais líderes dessa organização criminosa, esses terroristas", afirmou o secretário da Polícia Civil.
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