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ALVO ERRADO

Ex-diretor da Globo, Wolf Maya é processado por engano e pode perder mansão

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

O personagem Álvaro (Wolf Maya) aponta o dedo em cena da novela Fina Estampa

Wolf Maya como o Álvaro, de Fina Estampa: ex-diretor da Globo foi processado por engano em Búzios

LI LACERDA e VINÍCIUS ANDRADE

Publicado em 26/5/2020 - 5h33

Dono de uma mansão em Búzios, no Rio de Janeiro, Wolf Maya é alvo de um processo movido pela AMA (Associação dos Moradores e Amigos) da praia da Ferradura, que pretende tomar a propriedade do ex-diretor da Globo. Na ação, a entidade alega que a casa estaria abandonada e que isso representaria riscos aos moradores vizinhos. Mas o problema é que a residência que motivou o processo não pertence ao ator.

A ação civil pública contra Wolf Maya foi protocolada na 2ª Vara Cível de Armação de Búzios em julho do ano passado, época em que o ex-diretor estava morando em Nova York, nos Estados Unidos. O Notícias da TV teve acesso ao processo no início deste mês e procurou o diretor de 66 anos, via assessoria de imprensa, no último dia 14 para pedir um posicionamento sobre o caso.

O artista, que está no ar atualmente como o Álvaro na reprise de Fina Estampa, novela que também dirigiu, ficou surpreso com a informação do problema judicial. Ele disse que está morando na casa em Búzios há mais de dois meses, desde o início da quarentena, e que o local é frequentado regularmente por ele e pela família (foi lá, por exemplo, que passaram o último Réveillon).

Após o contato da reportagem, Wolf diz que questionou até mesmo o seu caseiro, responsável pela manutenção da mansão, se havia chegado alguma intimação enquanto a propriedade esteve desocupada. O funcionário disse que não.

Depois de falar com o advogado e ter acesso à ação, Maya descobriu que, na verdade, a AMA cometeu um engano na petição. A casa abandonada no luxuoso condomínio da praia de Ferradura, em Búzios, não é a dele. E a razão para o erro, de acordo com o diretor, está no alfabeto e numa infeliz coincidência de sobrenomes.

A residência sem manutenção, que é o motivo do processo, está na rua B, casa 4; já a propriedade de Wolf está está rua D, casa 4. Além disso, em frente ao local abandonado, há um bar denominado Maya Mar Beach Point, que não tem nenhuma ligação com o ator e diretor, apesar do nome.

Veja abaixo um post de Wolf com a família e amigos no início de 2020, em Búzios. A mansão pertence ao diretor desde os anos 2000 e já foi palco para diversas festas com celebridades:

"A gente descobriu que isso foi um mal-entendido, trocaram as casas. Realmente há uma casa abandonada no condomínio, mas não é a do Wolf Maya. Agora, o Wolf acionou os advogados para entrar com uma ação e reverter esse processo que está contra ele", informou a assessoria de imprensa do ex-diretor da Globo.

Procurada insistemente para prestar esclarecimentos sobre o erro apontado por Wolf Maya, a defesa da AMA Ferradura, que entrou com o processo em Búzios, não quis se manifestar.

Na Justiça, a associação pede a "posse do imóvel até que o proprietário apareça, haja vista que o mesmo reside no exterior", considerando que o ex-diretor estava morando em Nova York. E também queria uma indenização de R$ 35 mil por danos e negligência.

A AMA apontou que a residência tinha madeiras todas velhas, com estruturas comprometidas, o que representava risco de incêndio e desabamento, com um jardim abandonado que se tornou local propício para o surgimento de cobras venenosas.

Wolf Maya é dono da Escola de Atores Wolf Maya, onde tem ministrado aulas online. Ele trabalhou na Globo durante 35 anos, mas saiu da empresa em 2016; desde então, mantém uma parceria entre a sua escola e a emissora.

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