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RELAÇÃO ABUSIVA

Ex de Cauã Reymond, Mariana Goldfarb diz ter sofrido violência psicológica

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Mariana Goldfarb no Instagram

Mariana Goldfarb no Instagram; influenciadora afirma ter vivido relacionamento abusivo

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 19/11/2024 - 9h47

Ex-mulher de Cauã Reymond, Mariana Goldfarb fez um desabafo sobre ter vivido um relacionamento abusivo. Sem citar o nome do parceiro, a influenciadora digital deu detalhes das situações de violência psicológica que viveu na mão da pessoa e falou sobre o quão difícil era fazer com que as pessoas ao seu redor entendessem o que ela estava passando.

"A agressão psicológica não deixa marca visível. Fica difícil mostrar que você está passando por certas coisas, ou que passou por certas coisas, porque a olho nu você não consegue ver", declarou ela em entrevista ao podcast Bom Dia, Obvious, de Marcela Ceribelli.

"Era tão infernal a tortura psicológica, os tratamentos de silêncio eternos, aquela confusão mental, as noites sem dormir, o olho tremendo, cabelo caindo. Você não pensa em mais nada, o seu dia é cem por cento tomado em como fazer aquela pessoa te amar de novo", relembrou ela, com angústia.

Mariana contou que, no começo do relacionamento em questão, tudo era tranquilo e ela viveu uma fase de lua de mel que a fez cair na lábia do abusador.

"Nesse momento, a gente se abre, a gente se vulnerabiliza, a gente fica exposta. Mas o jogo começou muito antes, porque ele te escolheu, ele já foi em você sabendo onde é que ele estava indo. Eu abri espaço, abri brecha na minha vida por não me conhecer bem", acrescentou.

A modelo afirmou que se considerava muito ingênua na época, e bastante influenciável pela sociedade e pela opinião das outras pessoas. "Eu ainda acreditava no romance, no filme, no homem que vai vir no cavalo branco. Tinha isso, essa parte morreu", declarou.

Mariana relatou os sinais que percebeu quando se tocou que a relação não estava indo bem. "O desconforto constante, a sensação de não saber a realidade, acho que vai dando uma angústia. Lembro de estar muito angustiada, de não ter respostas, de não entender o porquê das explosões. É nisso que a gente tem que prestar atenção, nos gritos, na 'bateção' de porta, em jogar alguma coisa na sua direção", observou.

Ela contou que vivia triste pelos cantos, cansada, e não sabia o quanto seu comportamento estava sendo influenciado pela própria relação. Ela só conseguiu deixar o ex abusivo quando buscou ajuda psicológica.

"Fui embora, falei: 'A gente conversa mais tarde'. Peguei tudo, botei tudo em saco de lixo, liguei para minha irmã, ela foi comigo, não estava conseguindo levantar do chão", pontuou.

"Terminar nessa situação já é quase um ato heroico, me sinto uma heroína. Fui bem fria no sentido de que falei que não iria levar nada, vou começar do zero, mas vou me ter e vou existir. É melhor do que virar um fantasma na sua própria casa, não se reconhecer, não olhar no espelho, não ter dignidade. Moro numa casa muito menor, mas moro muito bem, minha casa tem paz", concluiu ela.


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