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BASÍLIO NA NOVELA

Cauê Campos expõe drama e bastidores de Garota do Momento: 'Muitos caminhos'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Cauê Campos sorrindo em Garota do Momento

Cauê Campos em Garota do Momento: personagem controverso chega ao fim da novela impune

IVES FERRO

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 26/5/2025 - 16h00

No ar em Garota do Momento, novela das seis da Globo ambientada nos anos 1950, Cauê Campos vive um de seus papéis mais complexos: o enigmático Basílio, dividido entre amor, lealdade e sobrevivência. Apegado à protagonista Beatriz (Duda Santos), ele se envolve em planos arriscados e flerta com a ilegalidade para protegê-la. "Basílio fez o Cauê pensar, sobre muitas coisas e muitos caminhos. Ele é uma encruzilhada", declara.

Em entrevista ao Notícias da TV, o ator classifica o personagem como um anti-herói e revela bastidores marcantes das gravações --incluindo uma crise de riso inesperada em uma cena tensa que acabou viralizando nas redes.

Criado no subúrbio, Basílio é uma figura de fronteira na narrativa: nem vilão, nem mocinho. A relação com Beatriz move suas escolhas, ainda que muitas vezes guiadas por impulsos e riscos calculados. "Ele realmente a ama. Talvez nem tenha compreendido esse amor ainda, mas ele a ama, isso é um fato. E, por ela, ele faz o que for preciso", afirma Cauê, que estudou o comportamento masculino da década de 1950 com apoio da direção da novela.

Basílio começou a história como um aliado de Beatriz. Ao ajudá-la, ele se compromete com a protagonista e mergulha em um universo de intrigas familiares, violência psicológica e disputas por herança. "Desde o início da novela, eu já falava: ele não é vilão, não é mocinho. Ele é ele, com toda sua malandragem. É um anti-herói", pontua Campos.

O ator também destaca que vê semelhanças entre sua personalidade e a de Basílio, principalmente na coragem para enfrentar situações adversas. "Das muitas coisas que temos em comum, a coragem é uma delas. Entendo cada passo dele e adiciono meu toque ao que me é entregue no texto. Fica mais tranquilo, mas nunca mais fácil", observa.

Crise de riso em cena tensa

Apesar da tensão constante do enredo, nem todas as cenas foram gravadas em clima de gravidade. Durante uma sequência de ação que envolvia o resgate de Beatriz, Cauê teve uma crise de riso inesperada no set.

"Foi bem tenso, mas por um motivo inusitado. Eu estava nervoso na hora, e comecei a rir descontroladamente. Foi bem difícil, mas no final deu certo. Até viralizamos, né?", relembra, aos risos.

Para ele, o episódio ajudou a humanizar a experiência no set e mostrou como a carga emocional da trama pode ser intensa para o elenco. "Basílio fez o Cauê pensar, sobre muitas coisas e muitos caminhos. Ele é uma encruzilhada. Religiosamente falando, isso faz muito sentido quando analisamos tudo que ele vive", observa.

Além da pesquisa orientada pela produção da Globo, Cauê contou com uma inspiração íntima para dar vida ao personagem. Ele se baseou nas histórias da avó, Maria Clara Campos, que viveu um romance na mesma época retratada na novela. "Ela se apaixonou por um Basílio nos anos 1950. Me contava como eram os dias, as vivências. E por aí fui tentando construir o que hoje vemos na TV", revela o ator.

Queria entender como tudo isso começou. A vida dele em Petrópolis com Carmem [Solange Couto] e Beatriz. No Rio, ele já é um conquistador, mas queria muito ver como essa habilidade foi construída.

A trajetória de Basílio é atravessada por três temas centrais: justiça, lealdade e amor. Para Cauê, nenhum deles existe isoladamente no personagem. "Ele uniu os três em uma mesma caminhada. Tudo foi por justiça, pelo lugar que ele é capaz de ocupar. Lealdade, porque tudo que conquistou foi pelos seus semelhantes, sua família e, claro, seu amor. O amor move histórias, e com ele também não foi diferente", reflete.

A experiência em Garota do Momento, segundo o ator, ampliou seu olhar para os temas propostos pela novela. "Desde o início acreditamos nos temas e tentamos abordá-los de várias formas. Cada trama foi construída com dedicação. Sinto que plantamos sementes para histórias futuras", conclui Cauê Campos.


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