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MOMENTO DELICADO

Aos 91 anos, Francisco Cuoco pesa 130 quilos e enfrenta problemas de saúde

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Francisco Cuoco em participação no Altas Horas, em 2022, falando com microfone em mãos

Francisco Cuoco em participação no Altas Horas, em 2022; ator hoje enfrenta problemas de saíde

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 18/5/2025 - 18h56

Um dos atores mais consagrados de sua geração e da história da teledramaturgia da Globo, Francisco Cuoco enfrenta um momento muito delicado. Aos 91 anos, o artista sofre com problemas de saúde. Ele pesa cerca de 130 quilos, não consegue ficar em pé sozinho e usa sonda no nariz.

Cuoco vive atualmente com sua irmã, de 86 anos, num apartamento na zona sul de São Paulo e conta com ajuda de cuidadores para desempenhar atividades como se levantar e tomar banho.

Além do sobrepeso, o ator está com as pernas inchadas e os pés roxos, de acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo. "Tenho alguns problemas de saúde, de locomoção. Mas... É suportável", disse.

Em julho do ano passado, Cuoco estava melhor de saúde e recebeu a equipe da Globo para uma entrevista --ele será homenageado no programa Tributo. O episódio sobre o ator deve ir ao ar nas próximas semanas na emissora.

Hoje, o galã de novelas dos anos 1970 disse não assistir novelas nem se lembrar de algumas que fez, como O Astro (1977). "Assisto ao jornal, alguma reportagem mais interessante. Mas perdi o interesse em novelas. Vejo filmes. Mas não sempre, porque eles são muito longos", declarou.

Ele se lembra, no entanto, de outros momentos marcantes de sua carreira, como quando teve sucesso nas novelas Selva de Pedra (1972) e Pecado Capital (1975).

"Lembro direitinho. É chocante, foram muitos encontros, muitos achados na teledramaturgia. Foi muito bom. Eu não sei o que seria da arte sem esses momentos preciosos. (...) Eu era especial. Tenho fotografia da época, e vejo que era um 'galãzura' mesmo", brincou.

Ao refletir sobre a carreira, Cuoco demonstrou ter orgulho da trajetória percorrida e não ter medo do futuro. "Sei que não foi à toa. Foi baseado em empenho, em entrega, em busca de igualdade. Passaram-se anos e experiências foram acumuladas. Eu perdia tempo, mas depois obtinha resultado. Foi bom. Agora quero tocar o barco. O próximo resultado está à frente", concluiu.


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