Advogado de Deolane propõe uso de tornozeleira: 'O que importa é a liberdade'

A liberdade provisória de Deolane Bezerra ainda está sendo negociada. A Justiça de Pernambuco negou nesta quinta (5) que a advogada e sua mãe deixassem a cadeia. A defesa delas apresentou uma nova documentação nesta tarde, na qual argumentaram que a filha de oito anos da influenciadora precisa urgentemente da mãe, além de proporem o uso de tornozeleira eletrônica: "O que importa é a liberdade".

Os advogadas Rogério Nunes e Luiz Imparato disseram que suas clientes não estão sendo acusadas de qualquer crime. Elas fazem parte de "uma ponta" da operação Integration, que investiga empresas fraudulentas que teriam feito lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais.

Ao Fofocalizando, a defesa explicou que até o uso de tornozeleira eletrônica seria uma saída aceitável para que Deolane e Solange deixassem a penitenciária. O Notícias da TV teve acesso ao habeas corpus apresentado na quarta-feira (4), negado pelo TJ-PE.

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No documento, a defesa propôs que a advogada ficasse em casa enquanto a investigação acontecesse, além de colocá-la disponível para qualquer situação necessitada pela polícia. A monitoramento eletrônico com o uso de tornozeleira é a última das estratégias, caso os recursos se esgotem.

"Na verdade tem mais gente e uma empresa envolvida. A Deolane não tem nada a ver, muito menos a mãe dela. Elas fizeram publicidade, e isso vai ser comprovado porque está documentado. Não teve desvio de dinheiro nenhum, foi feito tudo dentro da legalidade", pontuou Rogério Nunes em entrevista ao SBT.

"Por elas serem divulgadoras digitais acabarem sendo uma ponta disso, por conta da projeção dela, e ofuscaram outras partes que também estão no processo", acrescentou Luiz Imparato, outro advogado que também representa Deolane e Solange.

"São empresas grandes, e ela era divulgadora. Deolane não é a parte principal do processo. Foi feito o pedido de prisão domiciliar, e está sendo analisada. Sobre a tornozeleira, só isso o juiz pode dizer", concluiu ele, que afirmou que a defesa aceitaria o uso de tornozeleira eletrônica caso a Justiça tomasse uma decisão: "O que importa é a liberdade".

Dez mandados de prisão foram cumpridos na mesma operação que prendeu Deolane. Foram expedidos 19 mandados em todo o Brasil. São mais de R$ 2 bilhões que foram bloqueados na operação como um todo: dois helicópteros, cinco automóveis de luxo, 37 bolsas de luxo, 76 anéis e joias, e 16 relógios de luxo.