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Renata Pacheco chorando após Big Fone; produção precisou interferir para movimentar BBB 25
Enquanto o BBB 24 já tinha intrigas, gritos e até ameaça de desistência em sua segunda semana no ar, o BBB 25 segue morno quase 20 dias depois de sua estreia. Sem movimentações interessantes nem significativas, apesar da dinâmica inédita de duplas, sobrou para o novo Big Boss, Rodrigo Dourado, e para a produção interferirem no jogo --com o objetivo de apimentar, nem que seja um pouquinho, as relações entre os brothers.
A primeira tentativa do novo diretor foi totalmente falha. Ao colocar Gracyanne Barbosa e Giovanna Jacobina para escolher entre ganhar R$ 15 mil para cada uma e impor consequências a quatro duplas no confinamento ou adicionar R$ 30 mil ao prêmio final, as duas --principalmente Gracy, que provavelmente fatura bem mais com apenas uma publicidade-- nem hesitaram em deixar a quantia para lá e apenas seguiram com a política da boa vizinhança.
Ao perceber que dinheiro e o famoso Jogo da Discórdia não seriam soluções para deixar o jogo mais quente, Dourado partiu para uma estratégia mais ofensiva, sem medo de ser rechaçado. Nada de intrigas construídas ou tentativas internas de fomentar brigas --o diretor parece ter entendido que se os participantes por si só forçam, isso tira a naturalidade, e o jeito é ir plantando aos poucos a sementinha do conflito.
Primeiro, o diretor deu ao público o que ele quis: a separação das duplas. O favoritismo já corre solto nas redes sociais --e nem sempre por duas pessoas que entraram juntas no confinamento, mas sim por alguém que acabou se destacando sozinho.
Depois, o Big Fone "antissabonete" da última quarta-feira (29) foi uma das tentativas do diretor e da produção de fazer o jogo pegar no tranco. No começo, parecia que o esquema iria por água abaixo, mas funcionou no fim.
Ao armar uma armadilha, três duplas foram contempladas com um almoço digno de um banquete, mas foram surpreendidas com uma dinâmica que mudou os rumos do jogo.
Se por dinheiro os confinados não topam se desentender com os demais colegas, as intrigas então serão feitas praticamente na base da porrada --em sentido figurado, é claro.
Tranquilas e sorridentes durante a comilança, as duplas Eva Pacheco e Renata Saldanha, Guilherme Albuquerque e Delma Silva, assim como Maike Cruz e Gabriel Yoshimoto, foram obrigados a se comprometer --e muito--, e não tinham a opção de "sabonetar".
Os seis precisaram escolher dois participantes para trocar de quarto, um para ser vetado do Show de Quarta, e mais dois para ficarem amarrados juntos por tempo indeterminado. Ninguém levaria na maldade, se não fossem as discussões feitas por eles para decidir quem seria punido em cada ocasião.
Uma dinâmica feita pela produção é apenas uma obrigação, no fim das contas. Mas as deliberações foram motivos para brigas intensas dentro da casa, que estão se desdobrando até agora e ainda devem fomentar ainda mais fofocas entre os brothers.
Se Dourado continuar ouvindo o público, sem medo de mudar convicções e dinâmicas, o BBB 25 ainda tem chances de se tornar uma edição de sucesso.
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