Aline chora ao desabafar sobre racismo no BBB 23: 'Situações muito veladas'

Aline Wirley teve uma longa conversa com Sarah Aline sobre racismo na madrugada desta terça (21) no BBB 23 e se emocionou durante o papo. Após o Jogo da Discórdia, a ex-Rouge se sentiu incomodada com a possibilidade de não ter notado situações de preconceito racial no confinamento e pediu à psicóloga que desse sua perspectiva. "São situações muito veladas", ponderou a paulistana enquanto a consolava. 

Após conversar com Bruna Griphao e Fred Desimpedidos sobre Domitila Barros, a cantora ficou pensativa. "Será que eu não tô vendo [o preconceito]?", questionou. Sarah concordou que é um tema delicado e que também pode estar com o olhar contaminado. "É muito sensível. Eu também não consigo te dar certeza", respondeu. 

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Em seguida, a psicóloga explicou que até agora se incomodou com situações específicas, que são mais subjetivas. "Eu consigo ficar pensando nos privilégios [de competidores brancos] no falar, no ouvir. Mas não acho que sejam coisas que você não reconheceu", pontou. 

Sem citar nomes, a ficante de Ricardo Camargo analisou que alguns dos colegas têm o privilégio de expressar raiva sem serem tidos como pessoas ruins. "Outras pessoas quando têm [esse comportamento] são interpretadas de uma forma muito diferente, como arrogantes, raivosas. Isso eu tenho visto desde o início do programa", disse. 

Ela explicou, entretanto, por que prefere não comprar essas brigas. "São questões que eu não saberia resolver aqui. Só me desgastaria", e enfatizou que prefere se manifestar sobre o racismo apenas se ele acontecer de forma explícita. 

Por fim, aconselhou a amiga. "Eu não olharia [o racismo] como principal filtro, mas como filtro de atenção. Eu entendo seu incômodo de verdade. Mas a única coisa sobre a qual eu consigo te aconselhar é ficar atenta. A gente tem muita coisa pra lidar", ponderou. 

Aline, então, desabafou: "Às vezes pode soar como se eu não estivesse querendo ver, como conivência ou omissão. Ou, por outro lado, se eu entrar [na questão racial] pode ser um erro de militância, uma militância chata. Se espera muito da gente", analisou. "Eu tenho certeza de que, se for uma situação grande, a gente não vai se omitir", tranquilizou Sarah. 

Veja o momento em que Aline se emocionou: 

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