ENCONTRO
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Patrícia Poeta no Encontro de 23 de outubro; apresentadora deu detalhes sobre crime no RS
Desde o Hora Um desta quarta (23), a Globo acompanha o caso do atirador de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Edson Fernando Crippa matou um policial, o próprio pai e o irmão, e deixou outros agentes e parentes feridos. Durante o Encontro, Patrícia Poeta exprimiu sua indignação com relação ao crime brutal e deu detalhes da investigação do caso.
"Eu quero começar falando do pânico que alguns moradores de Novo Hamburgo passaram nesta madrugada. Eu estava vendo o Hora Um hoje cedo e fiquei assustada durante a entrada ao vivo do repórter. Ouve só os tiros", disse a apresentadora, que reprisou a reportagem do jornal matinal que flagrou ao vivo os barulhos dos tiros dados pelo criminoso.
"Aterrorizante, né? Na hora, eu confesso a você de casa, não consegui entender direito o que estava acontecendo. O que se sabe é que esse tiroteio deixou quatro mortos e nove feridos", explicou a jornalista, que chamou Cesar Tralli para dar mais detalhes do ocorrido.
O âncora do Jornal Hoje explicou que o atirador foi identificado como o quarto morto no crime brutal. "Quando a polícia consegue invadir a casa, percebe que o atirador também estava morto. A gente está acompanhando esse caso aí desde ontem à noite. O cerco durou mais de nove horas. Ele atirou em parentes e policiais que tentavam, de certa forma, negociar uma rendição", explicou o jornalista.
"Infelizmente, dentro da casa, ele matou o pai dele, o irmão e um policial militar que estava do lado de fora, porque ele abriu fogo contra todo mundo que tentava chegar perto da casa. Acabou ferindo nove pessoas", detalhou ele.
O repórter Eduardo Paganella entrou ao vivo para relatar como estava a situação na residência em Novo Hamburgo depois do crime. "A troca de tiros foi muito intensa durante toda a madrugada. Estamos em uma área que foi destinada para que as pessoas não se aproximassem da casa. Caminhando pela rua, a gente percebe que há muitas baladas que ficaram no local", detalhou.
Os quatro mortos foram Eugênio Crippa, de 74 anos, pai do atirador; Everton Krisch Junior, policial de 31 anos; Everton Crippa, irmão do atirador, que foi levado para atendimento em um hospital, mas não resistiu aos ferimentos; e Edson Fernando Crippa, de 45 anos, responsável pelo crime.
Seis policiais militares ficaram feridos, um agente da guarda municipal também foi atingido, e a mãe e cunhada do atirador estão hospitalizadas em estado grave.
"Esse caso começa com uma denúncia de cárcere privado dos próprios pais desse atirador, que acabou se matando ao que tudo indica. A polícia foi ao local para confirmar a denúncia e, quando chega lá, ele começa a atirar em todo mundo que está em volta, surpreende quem está dentro da casa e do lado de fora também", explicou Tralli.
"Esse policial, que infelizmente foi assassinado, ele acabou de se tornar pai, deixou um filho de 45 dias. A mãe do atirador está em estado grave, levou três tiros; a cunhada também, em estado grave, internada; mais seis policiais baleados e uma outra pessoa que estava na rua. É uma situação muito triste, Patrícia", lamentou.
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