DA DISNEY
DIVULGAÇÃO/WALT DISNEY PICTURES
Stitch no live-action da Disney e na animação de 2002; conheça as diferenças entre os filmes
O novo live-action de Lilo & Stitch chega aos cinemas nesta quinta-feira (22) com várias mudanças em relação ao clássico animado da Disney. A ausência de personagens queridos e as alterações na narrativa original acabam comprometendo o carisma da produção, que aposta na nostalgia, mas tropeça ao tentar atualizar a história para os tempos atuais.
Uma das ausências mais sentidas é a do Capitão Gantu. No lugar dele, o live-action dá o papel de antagonistas principais para a Grande Conselheira (Hannah Waddingham) e Jumba (Zach Galifianakis).
Além disso, a dinâmica cômica entre Jumba e Peakley (Billy Magnussen) também foi modificada. Em vez dos disfarces exagerados da animação de 2002, a dupla usa um aparelho que os transforma em humanos, diminuindo o efeito visual que marcava suas interações na Terra.
Outra diferença importante está no personagem Cobra Bubbles. Na animação original, ele é revelado como um ex-agente secreto disfarçado de assistente social --uma reviravolta que dá mais profundidade à trama. No live-action, essa identidade foi dividida em duas.
A senhorita Kekoa (Tia Carrere) assume o papel de assistente social, enquanto Bubbles (Courtney B. Vance) se apresenta apenas como um agente, eliminando o impacto da revelação final. Curiosamente, a atriz foi a voz original de Nani na animação.
David (Kaipo Dudoit), interesse amoroso de Nani (Sydney Agudong), também ganhou nova roupagem. No live-action, ele aparece como vizinho da família e tem até sua mãe introduzida na trama.
Amy Hill interpreta Tutu, uma figura maternal que ajuda Lilo (Maia Kealoha) enquanto Nani trabalha. Inclusive, a atriz também esteve na animação original, dublando a senhorita Hasagawa.
Apesar das referências e das participações que homenageiam o longa de 2002, como a de Chris Sanders dublando Stitch mais uma vez, as alterações no enredo e nas relações entre os personagens diluem o charme da história. A tentativa de atualizar o roteiro para os dias atuais esbarra em decisões que tornam a narrativa mais genérica e menos envolvente.
Em vez de reforçar a força emocional do desenho, o live-action perde boa parte da graça e da originalidade ao tentar se adequar demais a um novo formato. O resultado é um filme que tenta se sustentar na nostalgia, mas acaba esquecendo o que tornou a história de Lilo e Stitch tão especial.
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