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Depois de se oferecer como papa, Donald Trump celebra escolha de Prevost

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Donald Trump em foto criada por inteligência artificial e divulgada no Instagram da Casa Branca

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REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 8/5/2025 - 15h30

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, celebrou nesta quinta-feira (8) a escolha de Robert Francis Prevost como o novo papa Leão 14. O religioso se tornou o primeiro pontífice norte-americano da história da Igreja Católica, após ser eleito em um conclave marcado por expectativas e especulações. Com dupla nacionalidade, ele é o sucessor de Francisco (1936-2025).

"Parabéns ao cardeal Robert Francis Prevost, que acaba de ser nomeado papa. É uma grande honra saber que ele é o primeiro papa [norte-]americano. Que emoção e que grande honra para o nosso país", escreveu Trump na Truth Social, sua rede social voltada para conservadores.

O presidente norte-americano ainda destacou a importância do momento histórico para os Estados Unidos. "Não vejo a hora de conhecer o papa Leão 14", declarou Trump, que já havia manifestado interesse em influenciar o resultado do conclave, mesmo sem poder para tal.

Durante sua estada em Roma para o funeral do papa Francisco, ele chegou a sugerir um nome para tal posição. O presidente indicou Timothy Dolan, cardeal de Nova York, como um possível sucessor de Francisco.

"Temos um cardeal que por acaso é de um lugar chamado Nova York e é muito bom. Então veremos o que acontece", disse Trump a jornalistas, enquanto promovia o nome do religioso de 75 anos. A fala, no entanto, foi vista como uma tentativa de interferência em um processo que tradicionalmente não permite pressões externas.

Antes de citar Dolan, Trump fez uma declaração ainda mais inusitada. Quando questionado sobre suas preferências, ele não hesitou: "Eu gostaria de ser papa. Seria a minha primeira escolha". A afirmação gerou repercussão entre os jornalistas presentes e rapidamente viralizou nas redes sociais.

A polêmica aumentou dias depois, quando a Casa Branca divulgou uma imagem de Trump vestido como papa. A foto criada por inteligência artificial foi interpretada por muitos como um desrespeito à religião católica e motivou críticas até mesmo de figuras religiosas.

Até o cardeal Timothy Dolan, mencionado por Trump como seu candidato favorito, chegou a se manifestar, classificando a atitude como "inapropriada".

Apesar da repercussão negativa, Trump manteve o discurso de apoio a Prevost --que também tem nacionalidade peruana. Em suas redes sociais, ele reiterou que a eleição de um papa norte-americano era um marco histórico e que esperava ansioso para conhecer o novo pontífice.

"Será um momento muito especial", disse o presidente, sem mencionar novamente a polêmica envolvendo Dolan.

Análise de especialista

No plantão da Globo, a correspondente veterana Ilze Scamparini analisou a escolha de Prevost pelo conclave: "O que a gente precisa entender agora é por que um americano pela primeira vez na história. Embora esse seja menos americano entre os americanos".

"Tinha havido divergências entre o papado de Francisco e o governo americano, então por isso não se esperava tanto um papa americano, mas quem sabe ele possa ajudar a diminuir essa distância entre o pensamento da Santa Sé, do próprio governo italiano e do governo americano", apontou Ilze.

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