EM FESTA
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
O ator Carmo Dalla Vecchia durante a Parada LGBT+ neste domingo (22), em São Paulo
Carmo Dalla Vecchia, 54 anos, casado com o autor João Emanuel Carneiro, participou da Parada LGBT+ de São Paulo neste domingo (22) vestido como o personagem Labubu em versão sensual, com o bumbum à mostra. O evento deste ano tem como tema central "Envelhecer" e acontece na região central da capital paulista, reunindo participantes de diversas partes do país.
No Camarote Pride, o ator compartilhou reflexões sobre o processo de envelhecimento e como encara essa fase da vida, conforme reportado pela revista Quem. A escolha do tema busca trazer visibilidade para questões relacionadas ao envelhecimento dentro da comunidade LGBT+.
"Sou um cara de sorte. Sempre tive um olhar muito positivo sobre o tempo e a idade. Não tenho essas questões, mas muita gente tem porque são questões reais, infelizmente. Nem todo mundo tem a estrutura de vida que eu tenho para ter bons médicos, por exemplo. É uma pena", declarou o ator.
Dalla Vecchia abordou os desafios específicos de envelhecer sendo parte da comunidade LGBT+. "A gente tem dois preconceitos, que são o da orientação sexual e o do etarismo, e pode ser mais complicado para uma pessoa como eu que chega à terceira idade. Mas acho que tem que olhar de forma positiva para a vida e contar histórias bonitas. Eu não tenho nenhuma questão. Se posso ajudar outras pessoas a não terem também, fico feliz", afirmou.
O artista mantém um relacionamento de quase 20 anos com João Emanuel Carneiro. O casal tem um filho de cinco anos chamado Pedro. Sobre ser considerado uma referência de relacionamento duradouro na comunidade LGBT+, Carmo diz que dentro da diversidade tem diversidade.
Talvez seja porque algumas pessoas têm dificuldade de ficar no mesmo relacionamento por muitos anos, mas sempre fui um cara casamenteiro. Não acho que eu tenha que ser exemplo para todo mundo. Cada um sabe da sua sexualidade, do seu casamento e das suas histórias. Também não sei se a gente tem que seguir o padrão de uma relação heterossexual. Acho que cada um tem direito a fazer o que bem quiser.
Carmo também explicou como lida com comentários homofóbicos nas redes sociais. "Foi algo que anos de psicanálise me trouxeram. Geralmente não tenho comentários ruins, e sou abraçado pela comunidade. Mas quanto tem um ou dois, faço questão de ir lá porque durante tanto tempo a gente fica calado e não responde... Eu faço isso até para ganhar engajamento. As pessoas ficam tão felizes e, modéstia à parte, acho que respondo bem."
Este artigo foi produzido com uso de inteligência artificial, mas sob a supervisão e responsabilidade de jornalista profissional.
© 2025 Notícias da TV | Proibida a reprodução
Mais lidas