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Estreia hoje

Saia Justa de homens tem sexo, tabus e 'brincadeira perigosa'

Leo Jaime, Marcelo Tas, Xico Sá e João Vicente de Castro são os apresentadores de Papo de Segunda - None

Leo Jaime, Marcelo Tas, Xico Sá e João Vicente de Castro são os apresentadores de Papo de Segunda

ODARA GALLO

odara@noticiasdatv.com

Publicado em 8/6/2015 - 5h04

“A gente quer se oferecer em sacrifício”, afirma Marcelo Tas, bem-humorado, sobre o objetivo nada modesto dos quatro integrantes do Papo de Segunda, novo programa de debates do canal pago GNT, que estreia nesta segunda (8). Na atração, uma versão masculina do Saia Justa, o ex-CQC e os outros três integrantes _João Vicente de Castro, Leo Jaime e Xico Sá_ prometem expor ao vivo experiências e sentimentos sobre sexo, relacionamento, tabus e outros assuntos.

"Eu achava que no CQC vivia no terreno minado pelo assunto da política, mas agora acho que a brincadeira vai ficar mais perigosa pra mim. É [lidar com] o poder das mulheres, inclusive da minha”, diz Tas.

Apesar de já ter larga experiência com programas ao vivo e de o formato já ser apresentado pelo canal desde 2002, quando o Saia Justa estreou, Tas revela apreensão com a estreia. “Essa é a grande novidade [o programa ao vivo], e eu estou novamente metido em mais uma novidade. Fico sempre muito nervoso, ansioso e ao mesmo tempo é ótimo se sentir desafiado de novo”, confessa.

Único novato no elenco, João Vicente de Castro se mostra mais confiante. “Todo mundo que faz TV há muito tempo diz que o ao vivo melhor”, afirma.

Quando a espontaneidade ganha espaço, a patrulha das redes sociais vem junto e, com ela, as chances de uma frase mal colocada virar uma grande polêmica aumentam. Mas Marcelo Tas acredita que a interação com o público é um ponto forte e não o calcanhar de Aquiles do programa.

“A gente acha que só faz sentido [o debate] se for de total espontaneidade e sinceridade. Tem um quadro que é o direito de resposta, que a gente vai abrir sempre pra contrapor o que a gente falou. Vai ter muita interação, um espaço bem generoso para a participação via internet”, conta. “Tenho muita confiança de que não vou falar nenhuma besteira que eu não acredite”, completa João Vicente.

No episódio de estreia, o quarteto vai falar sobre os jogos de conquista e exibirá uma participação especial gravada com Gilberto Gil.

Coração aberto

Com base nas conversas de bastidores e reuniões de produção da atração, Tas revela que o público terá a versão sem filtro dos sentimentos de cada um dos integrantes e que estimular outros homens a fazer o mesmo é a principal missão dos “operários do amor”, como o quarteto se batizou. 

“Nós estamos nos colocando como cobaias do amor, estamos fazendo uma coisa quase impossível que é abrir os nossos corações. Nós queremos que para o cara de casa a conversa fique mais fácil, porque os homens são mais travados”, avalia.

Esse enfoque torna a experiência inédita para o apresentador que, na maioria das vezes, atuou por trás de um personagem, como o professor Tibúrcio, de Rá-Tim-Bum (1989), e o repórter Ernesto Varela, que passou pela Gazeta, SBT e Record, entre 1983 e 1986.

“Por isso que esse programa pra mim é um desafio louco. Talvez seja o programa de TV que eu fiz que eu tenho que ser mais eu mesmo. No CQC era uma coisa mais próxima de uma persona e nos outros era muito mais evidente isso”, avalia. “É onde estou mais exposto e que, se não for assim, não tem graça”, completa. 

O apresentador faz questão, no entanto, de dizer que a exposição das opiniões e experiências tem certa nobreza no objetivo. “A gente sempre fala de um lado meio boboca dessa exposição, o lado big brother, queremos falar das coisas difíceis de falar, e estamos gostando disso.”

A comparação com o programa que comandou na Band é inevitável, não apenas por Tas ter ficado à frente do CQC durante seis anos, mas também pela troca quase direta que as emissoras fizeram. Dan Stulbach foi para a bancada dos homens de preto e Tas foi convidado em seguida para integrar o elenco do canal pago.

“Foi uma surpresa, quase caí da cadeira quando a Daniela Mignani [diretora-geral do GNT] me disse 'A Band quis o Dan e eu quero você'. É realmente engraçada essa troca”, diz. “Nunca tinha pensado no GNT, e aí as coisas se abriram na minha mente. Na TV aberta você acaba ficando muito limitado por ter que pensar numa comunicação mais de massa. Tem que ficar restrito a um certo número de palavras e alguns assuntos”, opina.


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