Galvão Bueno manda a real sobre o que acha de imitações e revela futuro na Globo

Dono de uma das vozes mais conhecidas do Brasil, Galvão Bueno afirmou se orgulhar das imitações que recebeu ao longo dos anos. Segundo ele, apenas pessoas de muita importância recebem caricaturas ou imitações do gênero. O narrador, que deixou o núcleo de Jornalismo Esportivo da Globo no ano passado, também revelou que lançará um quadro no É de Casa em 2024.

O locutor valorizou Marcelo Adnet, que costumava imitá-lo na TV. "Acho bacana, acho muito legal [as imitações]. Desde a época do Casseta & Planeta até agora. O Adnet perdeu a personalidade dele. Hoje, ele é mais eu que do que ele. Mas é muito bacana isso, me sinto muito feliz", disse ele, rindo, após Serginho Groisman questioná-lo sobre o tema.

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Eu levo com um ótimo bom humor e tenho muito orgulho disso. Alguma pessoa famosa no mundo, que agora eu não me lembro, disse que só fazem caricatura ou imitam alguém que tenha muita importância. Então, me sinto bem.

A voz original do narrador, porém, deverá voltar à TV aberta no próximo ano. Ele contará histórias de superação num quadro do É de Casa. "Nós vamos criar tudo em cima da voz. A Voz da Emoção, o que é? Nós vamos contar a história de pessoas que conseguiram superar grandes problemas na vida e chegaram a algum lugar. Isso nós vamos fazer no É de Casa, será uma temporada de oito semanas'", revelou.

Reconhecido principalmente pela carreira na narração de esportes --especialmente o futebol--, o global também comandará a transmissão da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, bem como participará eventualmente de um programa com análised da competição.

A relação com esportes, aliás, também o fez tirar um tempo para comentar as recentes derrotas da Seleção Brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo masculina de 2026. 

"Tô com a Seleção Brasileira há, meu Deus do céu, quase 50 anos... E é o pior ano da história da Seleção Brasileira. 55% de derrotas em nove jogos. São cinco derrotas. Para Marrocos, Senegal, Uruguai, Colômbia e Argentina. Nunca tinha perdido duas vezes seguidas em Eliminatórias, perdeu. Nunca tinha perdido três vezes seguidas, perdeu. Nunca tinha perdido dentro de casa, perdeu", descreveu ele.

Sabe o que acontece? Está desorganizado, está meio bagunçado. Não pode existir um rei do futebol brasileiro. O presidente da CBF [Confideração Brasileira de Futebol] não pode imaginar que seja um rei. Nós não temos hoje um diretor de futebol, um coordenador de futebol, um diretor da seleção... Nós não temos nada. Não pode uma pessoa decidir tudo em nome de todo mundo que está aqui e ama a Seleção Brasileira. 

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