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MARCOS TOLENTINO

Após faltar à CPI da Covid-19, dono da RBTV é obrigado a depor sob pena de multa

REPRODUÇÃO/RBTV

Marcos Tolentino em entrevista para a RBTV em julho de 2021

Marcos Tolentino em entrevista para a RBTV em julho de 2021; advogado intimado

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 13/9/2021 - 12h47

Marcos Tolentino, dono da RBTV (Rede Brasil de Televisão), foi intimado a depor na CPI da Covid sob pena de multa. Nesta segunda-feira (13), a Justiça Federal de Brasília também autorizou a condução coercitiva caso ele tente faltar novamente. A oitiva está marcada para terça-feira (14), às 9h30. 

A Justiça determinou que Tolentino seja notificado para comparecer ao depoimento. Caso ele não vá, além de pagar multa, pode ser responsabilizado pelo crime de desobediência.

De acordo com a Folha de S.Paulo desta segunda-feira (13), o juiz responsável pela decisão judicial lembrou que Tolentino tem um habeas corpus que permite que ele fique em silêncio durante os esclarecimentos.

"Nesse caso, se regularmente intimada, a testemunha deixa de comparecer sem motivo justificado, poderá ser requisitada à autoridade policial a apresentação da testemunha ou sua condução por oficial de Justiça, com o auxílio da força pública", escreveu o magistrado. De acordo com a CNN Brasil, o empresário será ouvido às 9h30. 

O dono da RBTV era esperado para depor na CPI da Covid em 1º de setembro, mas conseguiu um atestado médico por urticária e faltou à sessão. Ao longo das investigações, Tolentino foi apontado como sócio oculto do FIB Bank, empresa responsável por oferecer uma quantia irregular na compra da vacina indiana Covaxin.

Na oitiva, o objetivo era pressioná-lo para conseguir detalhes das negociações e explicações sobre seu relacionamento com Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, de quem é amigo pessoal.

Ao se ausentar na CPI, o advogado foi alvo de críticas de Omar Aziz (PSB-AM), presidente da comissão. Ele telefonou para o diretor clínico do hospital Sírio Libanês --responsável pelo atestado médico--, que prometeu realizar uma perícia técnica sobre a situação de Tolentino.

"Caso o Sírio Libanês venha com um diagnóstico diferente, os dois médicos vão vir aqui na CPI explicar isso. Como é que eles protegem bandidos? Protegem investigados? Protegem pessoas que tentaram tirar proveito da compra de vacinas para brasileiros", bradou Aziz na ocasião.

Veja reportagem sobre Marcos Tolentino na CNN Brasil:


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