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Oito anos depois

Nova temporada de Prison Break apela à nostalgia e ressuscita protagonista

Divulgação/Fox

Wentworth Miller em cena da quinta temporada de Prison Break, que estreia nesta terça (4) - Divulgação/Fox

Wentworth Miller em cena da quinta temporada de Prison Break, que estreia nesta terça (4)

JOÃO DA PAZ

Publicado em 4/4/2017 - 5h49

Oito anos após seu encerramento, a série Prison Break está de volta com nove episódios inéditos a partir desta terça (4), na Fox. Morto e enterrado no final da quarta temporada, o protagonista Michael Scofield (Wentworth Miller) ressurge vivo em um presídio do Iêmen, no Oriente Médio. Mas essa não é a única solução mirabolante do criador da série, Paul Scheuring, em busca de mais alguns milhões de dólares.

O sanguinário T-Bag (Robert Knepper), que estrangulou, estuprou e matou várias pessoas, milagrosamente ressurge livre da prisão prisão perpétua. O irmão de Scofield, Lincoln Burrows (Dominic Purcell), consegue em um passe de mágica comprar uma passagem de avião para sair dos Estados Unidos, mesmo sem ter dinheiro para quitar dívidas com criminosos.

Toda essa história espalhafatosa saiu do papel com um claro objetivo comercial. A ideia é pegar carona na onda dos revivals, produções de sucesso que terminaram há vários anos e ganharam nova roupagem, como a Fox fez com Arquivo X e 24 Horas.

Para continuar e atualizar a história de Prison Break, era indispensável a presença do protagonista Scofield. O público, no entanto, fica nos primeiros episódios sem respostas sobre como ele sobreviveu a uma doença incurável.

Scofield reaparece em uma cadeia para presos políticos altamente perigosos, onde já está há sete anos. Depois de passar a primeira temporada tentando tirar o irmão de uma prisão de segurança máxima, a segunda fugindo da polícia, a terceira comendo o pão que o diabo amassou em um presídio do Panamá e finalmente se envolvendo uma intriga corporativa internacional, o engenheiro Scofield agora se passa por um terrorista norte-americano aliado do Estado Islâmico.

Seu passado foi totalmente apagado. Na internet, quando Burrows faz uma busca pelo nome Michael Scofield, a imagem que aparece é de outro homem. Em sua cova, não há corpo algum.

O fã de Prison Break verá na quinta temporada um roteiro parecido com o da terceira: Burrows embarca em uma missão para resgatar o prisioneiro. Ele terá de desvendar o significado de uma nova tatuagem, desenhada nas mãos do irmão, para descobrir por que e como ocorreu a troca de identidade.

Reencontro
Para os fãs, um dos pontos positivos do retorno de Prison Break é trazer os atores que estiveram no primeiro ciclo, que ajudam Burrows em sua jornada. Além de T-Bag, reaparecem Fernando Sucre (Amaury Nolasco), que está trabalhando em um porto, e C-Note (Rockmond Dunbar), agora líder de uma mesquita. A mulher de Scofield, a médica Sara (Sarah Wayne Callies), também está de volta.

Em meio a tantos revivals, spin-offs e séries adaptadas de filmes sucesso, a Fox tem tido altos e baixos. A rede norte-americana acertou no alvo com Máquina Mortífera, inspirada no filme homônimo de 1987. A série teve boa audiência na primeira temporada e foi renovada para uma segunda. Enquanto isso, 24 Horas: O Legado é um fracasso.

Prison Break teve muito sucesso em seus primeiros anos de exibição, mas vale lembrar que o derradeiro episódio da quarta temporada, exibido em 2009, foi visto por apenas 3,3 milhões de telespectadores nos Estados Unidos, parâmetro ruim até para os dias de hoje. Se a Fox conseguir uma média de público ao redor desse número com a continuação mirabolante, já será um resultado satisfatório.

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