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ESTREIA NO GLOBOPLAY

Quarenta e dois anos depois, metade dos atores da novela Pai Herói já morreram

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Os atores Carlos Zara e Paulo Autran em cena em preto e branco da novela Pai Herói, ambos com expressões sérias, de terno e gravata

Carlos Zara e Paulo Autran em cena da novela Pai Herói, que estreou no catálogo do Globoplay

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 29/9/2021 - 6h40

Quem acompanhar a novela Pai Herói, que estreou no Globoplay nesta segunda (27), sentirá grande nostalgia ao rever atores consagrados que não estão mais vivos. O folhetim, que foi ao ar originalmente em 1979, tem no elenco 19 atores que já morreram, 50% do total de profissionais que participaram dos capítulos. Nomes como Carlos Zara, Claudio Cavalcanti, Lélia Abramo e Jorge Fernando são alguns dos que já partiram.

Carlos Zara (1930-2002) interpretou César, o principal vilão, que tinha diferenças e conflitos diretos com André, o mocinho vivido por Tony Ramos. Esse foi o papel mais marcante dele na TV. O ator também atuou em novelas como Baila Comigo (1981), Sassaricando (1987) e Mulheres de Areia (1993). 

Zara fez seu último papel na Globo na série Mulher, em 1998. Em agosto de 2001, ele descobriu um câncer no esôfago, que lhe gerou outras preocupações. O ator morreu em dezembro de 2002, por falência múltipla de órgãos e insuficiência respiratória.

Lélia Abramo (1911-2004) também teve destaque em Pai Herói. A personagem dela era Januária, chefe de família com personalidade forte e mãe de 12 filhos --vários deles com dramas e conflitos na novela. 

Ela também foi militante de esquerda e esteve entre os fundadores do PT (Partido dos Trabalhadores). A política sempre esteve presente em sua vida, muito mais do que a atuação, área em que ela só começou a trabalhar aos 47 anos. Lélia participou de telenovelas entre os anos 1960 e 1990. Ela morreu em 2004, aos 93 anos, vítima de embolia pulmonar. 

Outro profissional que se destacou em Pai Herói foi Cláudio Cavalcanti (1940-2013). Ele interpretou um personagem cheio de reviravoltas, que se chamava Benedito da Conceição, mas teve vários disfarces para conseguir o que queria e se infiltrar em diferentes núcleos. Fingiu se chamar Gustavo, foi motorista, corretor, chantagista e decorador de interiores até ter um final feliz. 

Ator desde os anos 1960, Cavalcanti também participou do elenco de várias novelas da Globo, como O Salvador da Pátria (1989), Rainha da Sucata (1990) e A Viagem (1994). Sua última atuação na TV foi num episódio da série Sessão de Terapia (2013), do GNT. Ele morreu em setembro de 2013, com complicações após passar por uma cirurgia. Ele não resistiu à insuficiência renal e à falência múltipla dos órgãos.

Em 1979, Jorge Fernando (1955-2019) também era ator e esteve no elenco de Pai Herói. Ele fez o papel de Cirilo, um rapaz que tinha ódio de André, por não aceitá-lo como irmão e por saber que havia sido traído por sua namorada com o próprio André. 

Fernando continuou como ator na Globo, mas a partir de 1981 passou a trabalhar também como diretor, área em que se consagrou na teledramaturgia. Dirigiu novelas como Rainha da Sucata (1990), Chocolate com Pimenta (2003) e Êta Mundo Bom! (2016). Ele morreu em 2019, aos 64 anos, por parada cardíaca. Antes disso, em 2016, já havia tido um AVC (acidente vascular cerebral) e uma pancreatite. 

Outros atores consagrados fizeram parte de A Viagem e são parte da memória da teledramaturgia: Paulo Autran (1922-2007), Flavio Migliaccio (1934-2020), Dionísio Azevedo (1922-1994), Beatriz Segall (1926-2018), Lícia Magna (1909-2007), Paulo Gonçalves (1924-1986), Fernando José (1927-2014), Carlos Kroeber (1934-1999), Ivan Cândido (1931-2016), Yara Lins (1930-2004), Nildo Parente (1936-2011), Thaís de Andrade (1957-1996), Hélio Ary (1930-2011), Regina Dourado (1952-2012) e Manfredo Colassanti (1902-1983).

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