De volta às novelas, Marina Ruy Barbosa será coach de riqueza em novela

Afastada das novelas desde O Sétimo Guardião (2018), Marina Ruy Barbosa está de volta ao gênero em um papel de vilã, tipo de personagem que não fazia desde Morde & Assopra (2011), quando ainda não era a estrela que se tornou. Em Fuzuê, ela será a arrogante e prepotente Preciosa, uma mulher que dá valor ao dinheiro e ao poder.

"Achei que seria muito interessante ver a Marina em outro registro. Como uma vilã, cômica, icônica, fashion. Está na televisão como se fosse uma 'coach de riqueza'. Tenta incentivar as mulheres a andarem mais ricas, com mais joias. Tem um pouco de positividade tóxica", disse Gustavo Reiz em entrevista à coluna Play, do jornal O Globo.

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O autor ainda sobre a escolha de Giovana Cordeiro para o papel da mocinha Luna. Apesar de dizer que já estava de olho na atriz, ela passou por uma bateria de testes para conseguir o papel quando ainda gravava Mar do Sertão (2022).

"A Giovana veio à minha cabeça no primeiro momento que comecei a sinopse. Eu a conhecia de Verão 90 (2019). Falo para ela que a Luna a escolheu desde o início", contou.

Aos 24 anos, Reiz, que é historiador por formação, assinou sua primeira novela, Os Ricos Também Choram (2005), no SBT. Apesar da juventude, ele já era praticamente um veterano no ramo da escrita. Com apenas 12 anos, o fluminense nascido em Niterói, Rio de Janeiro, teve seu primeiro texto encenado no teatro e nunca mais parou.

Na Record -- onde ficou durante 13 anos--, assinou seu primeiro trabalho como autor titular: a minissérie Sansão e Dalila (2011), com Mel Lisboa como protagonista. Desde então, o autor emplacou praticamente um projeto por ano na emissora: a série Fora de Controle (2012), a novela Dona Xepa (2013), a minissérie Milagres de Jesus (2014), a novela Escrava Mãe (2016) e Belaventura (2017).

Para não fazer feio em sua primeira novela na Globo, o autor decidiu passar longe de qualquer fonte de negatividade. "Escrevendo comédia procuro me filtrar de todas as notícias ruins. Acho que tudo no nosso dia a dia interfere na escrita. Quando a manchete é notícia triste, passo direto. Procuro me alimentar de coisas boas, cômicas, divertidas e de amor", explicou.

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