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Babilônia reage à queda no Ibope com aborto, racismo e drogas

Fotos: Reprodução/TV Globo

A atriz Adriana Esteves é Inês na novela Babilônia; advogada se mostrará racista - Fotos: Reprodução/TV Globo

A atriz Adriana Esteves é Inês na novela Babilônia; advogada se mostrará racista

MÁRCIA PEREIRA

Publicado em 23/3/2015 - 5h28

Após estrear com 33 pontos e cair para 22 na prévia do Ibope de sábado (21), Babilônia reage nesta semana com três temas polêmicos. A novela das nove da Globo deixa de lado as demonstrações de carinho de Estela (Nathalia Timberg) e Teresa (Fernanda Montenegro) e as aventuras sexuais de Beatriz (Gloria Pires) e investe no mau-caratismo de Aderbal (Marcos Palmeira) e Murilo (Bruno Gagliasso) e no racismo de Inês (Adriana Esteves).

Grávida do prefeito da fictícia Jatobá, a empregada da família de Aderbal será flagrada por um jornal entrando em uma clínica clandestina de aborto. Já Murilo usará um adolescente do morro para comprar drogas para seus clientes. E Inês (Adriana Esteves) vai apelidar preconceituosamente a mocinha Regina (Camila Pitanga) de "cabocla metida".

A advogada tentará subornar Regina e, além de ouvir desaforos, vai levar um tapa da vendedora. Disposta a conseguir arquivar o caso do atropelamento que Guto (Bruno Gissoni) cometeu, ela oferecerá dinheiro para a vítima, Wolnei (Peter Brandão), depor que estava bêbado e por isso não viu o barco se aproximar. Menor de idade, ele dirá na delgacia que Regina vendeu bebida alcoólica para ele. "Foi uma ideia brilhante, confessa! Agora, eu vou inocentar o Guto e dar uma rasteira naquela cabocla metida", dirá Inês a Beatriz.

Ela chamará a vendedora várias vezes de favelada, morta de fome e caboclinha. A personagem vai cometer um crime atrás do outro. Além de corromper Wolnei, ela abrirá uma empresa de fachada no nome de um parente que está em um manicômio para que a construtora de Evandro (Cassio Gabus Mendes) não apareça na compra de uma empreiteira no Nordeste. 

Aborto

No capítulo de quinta-feira (26), Babilônia entrará no tema aborto, revelando um podre do político corrupto vivido por Marcos Palmeira. Dia após dia, o público verá que de honesto, bonzinho e religioso ele não tem nada. A empregada da família será clicada entrando em uma clínica de aborto. A fotografia será publicada por um jornal de Jatobá, gerando um problema que pode arranhar a imagem do prefeito que defende "a moral e os bons costumes".

Marcos Palmeira na pele de Aderbal, o prefeito corrupto da novela das nove

A moça será humilhada por Consuelo (Arlete Salles) e acabará revelando que o filho que abortou era seu neto, filho de Aderbal. "Meu filho é homem, montou em você porque é homem, você engravidou porque é burra, até vagabunda de rua sabe evitar filho, sua cadela", gritará a mãe do prefeito. A personagem de Arlete Salles vai disparar muitos comentários preconceituosos e machistas na sequência. "Joga essa infeliz num carro e some com ela."

Para a imprensa, Aderbal vai se declarar escandalizado com a situação e contra o aborto. Para sua mulher e eleitores, Aderbal dirá que demitiu a moça porque ela "traiu sua confiança". A empregada receberá uma boa quantia para sumir. 

Drogas

Wolnei, o jovem atropelado no mar, contará uma série de mentiras. É por meio dele que o tema drogas será inserido na trama. Ele é o "aviãozinho" (pessoa que leva drogas do traficante até um cliente) usado por Murilo para conseguir entorpecentes para empresários e milionários que contratam os serviços de suas garotas de programa. 

Vinícius (Thiago Fragoso) vai seguir Wolnei disposto a descobrir porque o menino acusou Regina de vender bebida alcoólica a ele. O advogado acabará desmascarando o irmão de criação. No flagrante, Murilo quase será linchado por moradores do morro. "Se alguém tocar nele, vai responder por lesão corporal, artigo 129. Se vocês não se afastarem agora, eu chamo a polícia é pra enquadrar vocês por insuflar a violência", falará Vinícius.

Bruno Gagliasso (Murilo) em cena da novela com Bruno Gissoni (Guto, de costas)

Murilo e Vinicius vão discutir. Nos diálogos, eles não especificarão que tipo de tóxico Murilo compra, aliás nem falarão a palavra droga. Isso ficará subentendido conforme os atores falarem sobre o assunto. Para família, o cafetão diz que é produtor de eventos.

"Você não sabe o que é a vida de produtor de evento, tem que se virar nos 30 direto. É pressão, cobrança, neguinho acha que eu tenho que providenciar tudo o que os clientes querem. Na primeira vez que um cliente pediu, eu arrumei a parada com um amigo usuário, foi coisa pouca. E dei um troco para o tal Wolnei levar. É menor, se fosse pego se safava fácil", contará Murilo.

Primeiro encontro 

Além das citações racistas de Inês, do aborto que Aderbal mandará a empregada fazer e de Murilo fornecer drogas a clientes, haverá o primeiro encontro das três protagonistas da trama em cena. Regina procurará Beatriz para revelar que a advogada de seu enteado é uma bandida. A arquiteta será falsa, tratará a filha do homem que matou com respeito e se mostrará preocupada com as acusações feitas por ela.

Beatriz providenciará um "teatro" para enganar a vendedora e mostrar que não faz parte da armação de Inês. Ela colocará as duas cara a cara em sua casa. "Pois eu quero que fique bem claro que nem eu nem o meu marido aprovamos nenhuma conduta ilegal. Que o Guto responda por seus atos dentro da lei", dirá Beatriz. A sequência começará a ser exibida no final do capítulo de quarta-feira (25). 

E a frase "não estou disposta" dita por Beatriz no primeiro capítulo de Babilônia voltará a ser repetida pela arquiteta. Pedro (André Bankoff) sentirá que ela está estressada e tentará acariciá-la. "Eu não estou disposta", dirá a grã-fina.. 


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