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Premiação

Oscar da inclusão tem a pior audiência da história nos Estados Unidos

Divulgação/Academy Awards

O comediante Jordan Peele recebe estatueta do Oscar de roteiro original pelo filme Corra! - Divulgação/Academy Awards

O comediante Jordan Peele recebe estatueta do Oscar de roteiro original pelo filme Corra!

REDAÇÃO

Publicado em 5/3/2018 - 18h20

Marcada por discursos a favor da inclusão e com diversidade de vencedores, a 90ª edição da cerimônia de entrega do Oscar, exibida ontem (4) pela rede ABC, registrou a pior audiência da história nos Estados Unidos: foi visto por 26,5 milhões de pessoas, uma queda de 19% em comparação com 2017, ano marcado pelo anúncio do vencedor errado.

O recorde negativo anterior pertencia à edição de 2008, que celebrava 80 anos da premiação. Com apresentação do comediante Jon Stewart, a edição foi vista por 32 milhões de norte-americanos.

Na época, a baixa audiência foi atribuída ao pouco apelo dos filmes indicados. A premiação reconheceu filmes de baixa bilheteria, estrelados por atores europeus. O longa Onde os Fracos Não Têm Vez saiu como o grande vencedor da noite.

A justificativa não pode ser repetida em 2018, no qual o longa A Forma da Água foi a produção mais premiada. A fábula já arrecadou US$ 126 milhões (R$ 409 milhões) nas bilheterias mundiais, muito acima do orçamento de US$ 19 milhões (R$ 61 milhões). Longas como Dunkirk e Corra! também tiveram bons resultados.

Discursos efusivos
O comediante Jimmy Kimmel foi o anfitrião, repetindo o papel que ocupou em 2017. Logo em seu monólogo, ele deu o tom do que viria a ser o evento, com menções à recente movimentação feminista na indústria de entretenimento norte-americana e piadas contra comportamentos machistas observados no meio.

Ao longo da noite, chamou a atenção a diversidade dos premiados. O mexicano Guillermo del Toro levou o prêmio de direção. O humorista Jordan Peele, negro, ganhou a estatueta de roteiro original por Corra!, um filme sobre racismo.

Um gay (Adrian Molina) e uma lésbica (Darla K. Anderson) receberam o troféu de melhor animação por Viva. O prêmio de roteiro adaptado foi para Me Chame pelo Seu Nome, sobre a descoberta do amor por um jovem gay. E o vencedor na categoria filme estrangeiro, Uma Mulher Fantástica, tem como protagonista uma atriz trans.

Mas os discursos engajados e o bom desempenho de Kimmel como anfitrião não foram o suficiente para manter o público ligado nas quase quatro horas de festa.

No Brasil, a Globo exibiu a cerimônia pela metade, entrando no ar apenas depois da formação de um paredão (falso) do Big Brother Brasil. A transmissão com comentários de Dira Paes marcou 8,5 pontos na Grande São Paulo.

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