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Adeus, Pânico

Vetada no Pânico, Sabrina Sato chora ao se despedir pela internet

Reprodução/Facebook

Sabrina Sato em gravação de vinheta de Carnaval da Globo; ela estreia em março na Record - Reprodução/Facebook

Sabrina Sato em gravação de vinheta de Carnaval da Globo; ela estreia em março na Record

DANIEL CASTRO

Publicado em 15/12/2013 - 21h09
Atualizado em 16/12/2013 - 6h00

Contratada pela Record, onde estreia em março, Sabrina Sato foi barrada pela Band no Pânico de ontem (15). Na madrugada desta segunda (16), ela publicou no Facebook uma carta de despedida do programa em que trabalhou nos últimos dez anos. "Escrevi [a carta] chorando", contou ao Notícias da TV.

Na carta, Sabrina diz que tem "inquietações artísticas" que precisa "perseguir" e que "dói demais" deixar a "família" Pânico. Sabrina teve de se despedir pela internet porque não pode fazê-lo no programa. 

Ontem, ela não participou do Pânico ao vivo. Apareceu apenas em matérias já gravadas, como o reality show O Sonho de Lorenzo, e em ações de merchandising. Sabrina chegou a ir aos estúdios da Band, mas só gravou merchandisings, que serão exibidos nas férias do Pânico, a partir do próximo domingo. 

Embora ainda tenha compromissos comerciais e contrato em vigor com o Pânico, Sabrina foi vetada na parte ao vivo do programa depois que recusou uma contraproposta da Band, na semana passada. Diretores da emissora não conseguem esconder a mágoa com sua saída do humorístico.

Sabrina estreia um novo programa na Record em março, como antecipou o Notícias da TV no último dia 7, mas deve continuar aparecendo no humorístico da Band em ações de merchandising.

A Band não se manifestou até a conclusão deste texto.

Leia a carta de Sabrina na íntegra:

"Isso não é uma nota redigida por uma assessoria de imprensa. Isso não é um comunicado feito por advogados. Isso sou eu, Sabrina, em primeira pessoa, falando através do meu coração, como sempre fiz na minha vida.

Meu sonho sempre foi fazer televisão e há 11 anos entrei no Big Brother Brasil, uma experiência rica que me abriria algumas portas.

Algumas possibilidades apareceram na emissora em que eu estava. Muito nova e em meio a uma avalanche de emoções, era difícil saber que rumo tomar, mas, por mais clichê que isso possa soar, posso afirmar que meu coração já sabia pra onde nós, eu e ele, deveríamos ir: Um programa de radio chamado Pânico, onde encontraria pessoas com quem passaria os próximos 10 anos da minha vida e que rapidamente se tornariam minha família.

Nesses 10 anos, passamos momentos maravilhosos e momentos de sofrimento, porem em todos os momento, estávamos juntos, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, nos aplausos e nas vaias, por que foi assim que sempre vivemos, nos apoiando um no outro, deixando de lado ego e outras bobagens. O combinado sempre foi esse, juntos sempre, como uma família.

Dediquei grande parte da minha vida pro Pânico, com todo respeito e foco e nunca vou me arrepender disso, foi lá que tive a oportunidade de aprender a fazer o que amo fazer, onde encontrei meus fãs que eu amo, onde me encontrei.

Como nas melhores famílias, no Pânico fui feliz, sofri, amei, briguei, gargalhei, chorei, me senti forte, perdi o chão. Foi lá onde nasci, comecei a engatinhar, a andar, cresci e amadureci.

Hoje, 10 anos depois, sinto que é hora da filha sair de casa, andar sozinha. Tenho inquietações artísticas que preciso perseguir e desejos em minha vida pessoal que começam a despertar. Não está sendo fácil, doi demais, enquanto escrevo essa carta, ficar assistindo esse filme que passa na minha cabeça sem parar, é um filme que passa a minha historia, que se confunde com a historia do Pânico e é muito difícil diferenciar onde começa um e onde termina o outro.

Me doi muito entender que a partir de agora não estarei mais sentada naquele sofá domingo a noite com minha família, que não estarei mais cercada dessas pessoas que tanto amo, doi muito, muito mesmo, mas sinto que é uma dor necessária.

Dessa história, guardarei para sempre grandes irmãos e um lugar que amo, levo comigo a sensação de que nós fizemos uma trajetória linda juntos, e que agora é hora de seguir no caminho pra onde meu coração está me chamando e insistindo que é pra onde nós temos que ir, eu e ele, e com o pânico pra sempre dentro de nós.

Agradeço muito e do fundo do coração ao Emilio, Anne, Ceará ,Vesgo, Evandro, Gui, Edu, Dani, Ouriço, Ie Ie, Bola, Bolinha, Maizena, Carioca, Alan, Tutinha, as lindas Re, Carol, Nick a equipe da Band, Diego, Johnny e Claudia Saad, Rosana, toda a produção, redação, edição, direção, comercial e todos que trabalham com muito amor para colocar o Pânico no ar. Amo muito vocês.

Não sei se esse é o caminho certo ou errado. Pra falar a verdade não estou nem pensando nisso. Só sei que algo grita alto dentro de mim dizendo que esse é meu caminho, torto ou reto, o meu caminho, o que eu acredito.

Estou disposta a aprender, sei que não vai ser fácil, mas vou com as armas que tenho: coragem, paixão pelo que faço, vontade de aprender, gratidão e humildade.

Vou sentir saudades, muitas saudades...

Sabrina."


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