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Tempos modernos

Telespectador de esportes usa mais segunda tela, diz pesquisa da ESPN

Divulgação/NFL

O quarterback do San Francisco 49ers, Colin Kaepernick, em jogo transmitido segunda pela ESPN - Divulgação/NFL

O quarterback do San Francisco 49ers, Colin Kaepernick, em jogo transmitido segunda pela ESPN

DANIEL CASTRO

Publicado em 26/11/2013 - 16h43

O telespectador de eventos e programas esportivos é o que mais navega pelas chamadas segundas telas (smartphone, tablet, computador) enquanto assiste à televisão. É o que mostra uma pesquisa apresentada hoje (26) em São Paulo pela ESPN. 

De acordo com o estudo "Conteúdo da TV: o Trânsito das Plataformas", o televisor "é insubstituível para eventos esportivos, mas esse conteúdo é altamente consumido e trocado entre as diferentes mídias" e redes sociais. Ou seja, o telespectador não abre mão de ver seu time jogando pela TV, mas fica o tempo todo nas redes sociais, "zoando" os amigos, comemorando vitórias.

Segundo a ESPN, 30% de sua audiência faz algum tipo de intereção durante as transmissões ao vivo, seja participando de enquetes, acessando sites para mais informações ou navegando no novo aplicativo do canal, o ESPN Sync.

O segundo grupo mais conectado nas diferentes telas é o dos fãs de séries. Esse telespectador é fanático, faz "uma busca frenética de conteúdo". Se a série não está na TV linear, ela a procura na internet, em sites de pirataria. O tamanho da tela também não importa. Pode ser um televisor de 51 polegadas ou um smartphone.

A pesquisa da ESPN dividiu os telespectadores de TV por assinatura ainda outros quatro grupos: infantis, consumidores de filmes, de documentários e de notícias. As crianças ainda consomem televisão de forma linear, mantêm o aparelho ligado o dia inteiro.

Já os telespectadores de filmes são metódicos, têm um consumo programado, conforme a grade dos canais preferidos. Gostam de ver filmes em grupos. Acesam segunda tela apenas para eventual informação complementar.

O consumidor de documentários se sente satisfeito com o que vê na TV e não procura outras telas. Por fim, o consumidor de notícia usa o televisor como um rádio. Ele o ouve.


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