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Selton Mello se diverte com meme em que grita no Globo de Ouro: 'Onda de emoção'

Reprodução/GloboNews

Selton Mello está boquiaberto em uma chamada de vídeo

Selton Mello entrou ao vivo no GloboNews Mais para falar sobre vitória de Fernanda Torres

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 6/1/2025 - 17h55

A vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro emocionou o Brasil, mas Selton Mello também chamou a atenção por causa da reação que teve ao ouvir o nome da amiga ser dito pela apresentadora Viola Davis. Em conversa com a GloboNews nesta segunda-feira (6), o ator se divertiu por ter virado meme e explicou o que se passava na sua cabeça no momento. "É uma onda de emoção que não passa."

Julia Duailibi, Octavio Guedes e Guga Chacra pediram para Selton descrever sua emoção durante participação ao vivo no GloboNews Mais. "Não sei se vou conseguir descrever. O que aconteceu foi histórico, histórico! A Nanda é minha amiga de muitos anos, minha parceria. Estou emocionado até agora", admitiu.

"A gente tá numa onda emocional, inebriante, que não passa. Virei um meme gritando. Mas não tinha como. É isso. É a emoção de uma torcida por uma amiga talentosa, genial, brilhante, hilária, porque a Nanda é hilária. É uma delícia a presença dela. Só de ver a cena já me emociono de novo!", resumiu.

Mello ressaltou que toda a trajetória de Ainda Estou Aqui tem sido especial. "Tudo desse filme, desde [o Festival de] Veneza, aquela comoção na estreia, a gente sendo ovacionado por 10 minutos ali, tomado por aquela emoção. E o público brasileiro foi entendendo aos poucos a emoção também. É um filme sensível, muito bem realizado, com esse apuro técnico. Tem atuações que tocam. Mas, principalmente, é humano, e isso toca todo mundo", valorizou.

"Foi uma noite mágica, eu acho que eu ainda tô lá, eu não consegui dormir, não sei nem se eu acordei, não sei que horas são, em que fuso horário eu estou, é uma loucura, é muito emocionante", falou o ator, que vive o ex-deputado Rubens Paiva (1929-1971) na produção dirigida por Walter Salles.

Interpretar o personagem real, aliás, não foi um processo fácil. "Foi uma honra e foi doloroso. O trabalho do ator é muito difícil, muito sensível. Eu acredito muito em energia, e viver alguém que foi levado de casa, assassinado pelo Estado, é algo muito sério. Eu me machuquei, quebrei ombro, quebrei pulso, estava fazendo fisioterapia pouco antes de começar as filmagens. Pegar o cachorrinho era doloroso, carregar filho no ombro era doloroso", contou.

"O que mais me interessava era a energia do Rubens, porque eu não queria imitá-lo, fazer a voz dele, nada disso. Mas a minha missão era muito difícil, eu tinha 30, 40 minutos para entregar um personagem apaixonante. Porque ele era o sol desse primeiro ato do filme. Quando eu saio de cena, a primeira coisa que eles fazem é literalmente fechar a cortina, o sol vai embora", apontou.

Selton ainda apontou a relevância de Ainda Estou Aqui ser reconhecido mundialmente para a própria sobrevivência da arte. "É muito importante pro cinema brasileiro, que vive um momento extraordinário. O Auto da Compadecida 2 tá chegando em 2 milhões de espectadores. É muita coisa linda que a gente tá produzindo e que vai ser descoberta", disse.

O prêmio da Nanda transcende, premia a mãe [Fernanda Montenegro], premia o Walter [Salles], premia a gente, premia a cultura brasileira, premia a nossa capacidade expressiva, a sensibilidade. Aí temos uma nova geração lotando os cinemas pra ver Ainda Estou Aqui, descobrindo o cinema nacional, indo atrás de outros filmes, querendo ver o que mais a gente já fez. Começa-se a revirar o baú da nossa cinematografia, que é muito rica e muito potente. O prêmio de ontem é disso tudo, é da nossa potência.

"Esse filme é uma coisa poderosa, é perfeito. E, emocionalmente, tem uma força que eu não me lembro de outro filme, e não tô falando só de brasileiro, não, é de qualquer país. Você vê o filme e daqui a uma semana se arrepia lembrando de uma cena que viu. Estamos falando de algo mágico", apontou.

"Em Veneza, eu tive um pensamento muito doido, que o filme é uma personificação do corpo do Rubens que nunca voltou. É um filme necessário. Não só no Brasil, por isso ele tem encontrado ecos por onde a gente passa, emociona todas as culturas. É a expressão da impressão do Walter. É um filme delicadamente necessário", encerrou.


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