Jornalismo
João Cotta/TV Globo
Renata Vasconcelos e Tadeu Schmidt, apresentadores do Fantástico, que exibiu reportagem sobre formol
MÁRCIA PEREIRA
Publicado em 7/11/2013 - 13h19
Atualizado em 7/11/2013 - 17h36
Uma empresa de cosméticos está convocando a imprensa para uma entrevista coletiva na noite desta quinta-feira (7), em São Paulo, para contestar uma reportagem exibida pelo Fantástico, da Globo, no último domingo (3).
A reportagem alertava sobre os malefícios de produtos usados em escovas progressivas, que alisam cabelo, supostamente sem formol na composição. Mostrou que quase todos os produtos testados contém formol, produto proibido pela Anvisa, ao contrário do que declaram os fabricantes.
Um dos fabricantes, a Inoar, promete comprovar que o programa foi tendencioso e teria o intuito de favorecer outras empresas desse mercado. A Globo nega e afirma que a reportagem se baseia em estudos científicos.
A reportagem de Flávia Jannuzzi teve como base testes encomendados pelo Fantástico à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que submeteu sete fabricantres ao estudo.
O conteúdo exibido pelo programa contou com entrevistas de cabeleireiros feitas com câmeras escondidas. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também foi consultada e ouvida pela reportagem.
Outro lado
A Comunicação da Globo afirma que as informações divulgadas pelo Fantástico sobre o uso de substâncias que podem fazer mal à saúde em produtos de tratamento de cabelos foram embasadas em estudos científicos conduzidos pelo departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da UFRJ e o Instituto de Pesquisas de Produtos Naturais da mesma universidade. Durante dois meses, pesquisadores dessa instituição fizeram testes práticos com os produtos em seus laboratórios, no Rio de Janeiro.
Mulher alisa o cabelo durante reportagem exibida no Fantástico, da Globo, no último domingo (3)
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