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BANCADA DO JN

Dentro de carro, Chapelin homenageia Cid Moreira após 18 anos de parceria

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Sérgio Chapelin está com o cabelo e a barba longos; ele usa um óculos redondo de aro vermelho e está sério

Sérgio Chapelin dentro de carro; ele gravou vídeo às pressas para homenagear Cid Moreira

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 3/10/2024 - 11h34
Atualizado em 3/10/2024 - 12h00

O jornalista Sérgio Chapelin, que dividiu a bancada do Jornal Nacional com Cid Moreira (1927-2024) por 18 anos, fez um vídeo às pressas para homenagear o colega --menos de duas horas após o anúncio da morte dele. Dentro de um carro, o ex-apresentador elogiou as características profissionais do jornalista e a dedicação dele ao trabalho.

Os locutores trabalharam juntos por dois períodos. Enquanto Moreira ficou na apresentação do principal jornalístico da Globo ininterruptamente entre 1969 e 1996, Chapelin dividiu seu tempo na bancada. Ele entrou no JN em 1972, mas deixou o jornal 11 anos depois, em 1983, para apresentar um programa no SBT.

No ano seguinte, o futuro titular do Globo Repórter voltou à Globo. Mas ele só conseguiu reassumir seu posto no JN em 1989, onde permaneceu até 1996 -quando ele e Moreira deixaram a bancada para William Bonner e Lilian Witte Fibe.

"A minha parceria com o Cid foi longa, foram quase 20 anos no Jornal Nacional. O que eu tenho para dizer a respeito dele é que foi o melhor profissional com quem eu trabalhei, que me ensinou muito. E eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele", declarou ele, no vídeo enviado ao Encontro com Patrícia Poeta --que noticiou a morte em primeira mão.

"Ele tinha uma voz privilegiada, uma técnica primorosa, e um talento invejável. Então, a gente sente. Mas foram 97 anos vividos, e 97 anos belos o bastante. Então, vamos lembrar as coisas boas que ele fez, que foram muitas, muitas coisas boas, ele, realmente, trabalhou muito. Era, de fato, um homem dedicado ao trabalho. E fez coisas que a gente tem que respeitar. Então vamos, agora, fazer uma oração, e esperar que ele seja bem acolhido no plano superior", encerrou.

Sandra Annenberg, que apresentou a previsão do tempo do Jornal Nacional em 1992, também deixou um recado. "Eu passo por aqui para deixar um abraço muito apertado para a Fátima, para toda a família do Cid, e principalmente para o Brasil, que vai viver sem voz. O Cid é a voz, e continuará sendo para sempre", começou ela.

"E eu tenho a honra, no meu currículo, de ter estreado ao lado dele. Fui a primeira mulher a aparecer toda noite no Jornal Nacional, ao lado do Cid e do Sérgio, na previsão do tempo. E ele sempre foi muito carinhoso, muito cuidadoso. Um mestre, como todo mestre tem que ser, e será lembrado para sempre. Deixo aqui o meu abraço para todo mundo que vai ficar sem essa voz, mas no inconsciente ela estará presente", cravou.


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