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RETORNO AO BRASIL

César Tralli encerra cobertura da morte do papa no Vaticano: 'Amor no coração'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

César Tralli no Instagram

César Tralli no Instagram; jornalista encerrou a cobertura do funeral do papa Francisco

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 27/4/2025 - 11h14

César Tralli se despediu do Vaticano neste domingo (27) após concluir a cobertura especial da morte do papa Francisco (1936-2025). O jornalista, âncora do Jornal Hoje, compartilhou o momento nas redes sociais com uma foto em frente à Basílica de Santa Maria Maior, onde o pontífice foi sepultado. "Partiu Brasil", escreveu.

Em uma mensagem emocionada, Tralli refletiu sobre os dias que passou na Europa: "Com as lembranças de tantos abraços, apertos de mão, sorrisos, olhares de afeto e compaixão. A energia boa que vai, volta… Porque a beleza da vida é isso: fazer do respeito ao próximo um caminho de paz e tolerância".

O jornalista também compartilhou uma frase dita por uma jovem voluntária de 15 anos: "Não é sobre religião. É sobre ter amor no coração."

Em publicação anterior, Tralli agradeceu à equipe que o acompanhou na cobertura e celebrou o sentimento de missão cumprida. "Semana longa. Sentimento de paz, de dever cumprido. Eu sempre digo que é uma bênção trabalhar com amor e dedicação", declarou.

"Cada dia mais tenho uma certeza na vida: não somos nada sozinhos. Precisamos demais uns dos outros. A caminhada da vida é um aprendizado eterno", publicou o âncora do Jornal Hoje.

A presença de Tralli em Roma foi uma resposta da Globo para reforçar sua cobertura jornalística, após o SBT sair na frente na transmissão da morte do papa. O âncora precisou se ausentar do Jornal Hoje na segunda-feira (21) para embarcar rumo à Itália.

Durante a semana, Tralli comandou entradas ao vivo e reportagens especiais diretamente do Vaticano, destacando a comoção mundial e os detalhes da cerimônia de sepultamento do pontífice.

Cobertura da Globo

No funeral do papa Francisco, a repórter e correspondente veterana Ilze Scamparini relembrou um dos momentos mais marcantes de sua carreira: a pergunta feita ao argentino sobre a posição da Igreja Católica em relação aos homossexuais, que gerou um dos maiores debates internos da história recente da instituição.

Antes de perguntar, ela pediu licença ao papa para tocar "em um assunto delicado". Francisco consentiu, mas ficou visivelmente sério e, segundo Ilze, um pouco nervoso. No entanto, sua resposta entrou para a história: "Quem sou eu para julgar?", disse o pontífice ao ser questionado sobre homossexuais.

A fala, inédita em uma instituição que por séculos julgou de forma impiedosa, causou comoção entre progressistas e revolta entre ultraconservadores. "Oito ou nove horas depois, a gente pousou em Roma e a confusão estava armada. Começou um debate na Igreja que até hoje não terminou", relembrou Ilze.


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