Manifestações no Rio
Arquivo pessoal/Facebook
A jornalista Melissa Munhoz, que é repórter do SBT Rio de Janeiro
GILVAN MARQUES
Publicado em 1/10/2013 - 17h02
Atualizado em 1/10/2013 - 17h29
Durante as manifestações da última segunda-feira (30), em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, um carro-link do SBT foi pichado por integrantes do grupo conhecido como Black Blocs.
Uma equipe da emissora, sob o comando da repórter Melissa Munhoz, estava ao vivo no SBT Notícias quando foi cercada por um grupo. A transmissão foi cortada abruptamente.
Por meio do seu perfil numa rede social, Melissa desabafou e disse que toda a equipe precisou ser escoltada pela Polícia Militar para não ser lichada:
"Me xingaram de pir@#$@, vadia, vagabunda. Hoje [ontem], eu e minha equipe fomos expulsos da Cinelândia!!! Tive que pedir ajuda a um PM para não sermos agredidos!!! Não posso aceitar tamanha censura. Não posso achar normal tanto cerceamente à notícia."
Consultada, a assessoria de imprensa do SBT informou que nada de grave aconteceu com os profissionais. E ressalta que todos os cuidados estão sendo devidamente tomados.
Já a Globo News escondeu seus profissionais. Uma repórter entrou ao vivo por telefone. O canal não revelou seu nome nem o local de onde ela falava.
Entre os dias 13 de junho e 7 de setembro, a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) contabilizou 82 violações contra profissionais da imprensa na cobertura de manifestações em vários Estados.
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