Famílias em crise
Divulgação
Participante do reality show Vivendo com o Inimigo, no qual se atiram dardos durante terapia
GILVAN MARQUES
Publicado em 4/10/2013 - 15h13
Atualizado em 6/10/2013 - 12h34
O canal de TV por assinatura A&E lança na próxima sexta-feira (11), às 22h30, o reality show Vivendo com o Inimigo.
No programa, os participantes expõem problemas familiares, como conflitos com sogros, genros e cunhados _crianças quase não aparecem. Dois terapeutas (Fernanda Guilardi e Márcio Alleoni) participam de sessões em que tentam salvar casamentos e relações entre parentes.
"É quase devassar a vida das pessoas consentidamente", diz o diretor Pedro Boschi sobre a exposição da vida íntima dos participantes.
Algumas características, inevitavelmente, lembram o programa Supernanny, do SBT. "A mim não incomoda a comparação", diz a terapeuta Guilardi.
Questionado se houve roteirização antes das gravações, Guilherme Conti, outro diretor da atração, admite que sim. Defende que isso é necessário para explicar ao telespectador o problema da família.
Execução
O programa foi todo realizado pela produtora Plataforma, mas não cumpre cota de conteúdo nacional da nova lei de TV por assinatura, porque o formato é norte-americano.
Quarenta famílias foram escolhidas, mas apenas 12 participaram de fato. Dessas, apenas oito irão ao ar _as outras quatro foram descartadas porque participantes pediram para cancelar a exibição; numa delas, um casal se separou. "Mas também houve avanços", diz Pedro Boschi sobre um marido que melhorou o relacionamento com a sogra.
Dois reforços para o conclusão deste projeto foram trazidos da TV aberta: Guilherme Conti, ex-Mulheres Ricas, da Band, e Marina Mecca, ex-Supernanny, do SBT.
Pingo nos "is"
Em 2011, o SBT exibiu chamadas durante os intervalos em que convocava "aventureiros" a participar de um programa que também foi batizado de Vivendo com o Inimigo. A atração foi engavetada pouco tempo depois.
O Vivendo com o Inimigo do A&E não tem nada a ver com o projeto do SBT.
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