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LÍCIA MANZO

Autora ganha nova chance na Globo após fracasso às nove e novela cancelada

DIVULGAÇÃO/MEMÓRIA GLOBO

Lícia Manzo em entrevista divulgada pelo site Memória Globo

Lícia Manzo: dramaturga é conhecida por novelas carregadas de realismo e sensibilidade

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 2/6/2025 - 12h55

Lícia Manzo está de volta à Globo menos de um ano após ter seu contrato rompido com a emissora. A autora foi recontratada, agora com vínculo por obra, para desenvolver um novo projeto. A movimentação marca a reaproximação depois de entraves nos bastidores, como o fracasso de Um Lugar ao Sol (2021), sua primeira novela das nove, e o cancelamento de uma trama das seis que estava em pré-produção.

Segundo a coluna Play, do jornal O Globo, Lícia já está envolvida no desenvolvimento de um filme que abordará a história das chamadas "mães de Haia" --mulheres que, após sofrerem violência doméstica no exterior, retornam ao Brasil com os filhos e enfrentam acusações de sequestro internacional com base na Convenção de Haia.

Em agosto de 2023, Lícia já havia entregue capítulos de O País de Alice, que sucederia Elas por Elas (2023) na faixa das 18h. A emissora havia até escalado a diretora Natalia Grimberg para comandar o projeto. No entanto, o folhetim foi vetado pela direção artística da casa.

A decisão partiu do diretor Amauri Soares, que considerou a trama "sofisticada demais" para os padrões que a Globo desejava implementar. Internamente, a avaliação foi de que o estilo mais sensível e contemplativo da autora não dialogava com a estratégia da emissora de investir em novelas mais populares.

Pouco tempo depois, Soares encomendou uma trama a Mario Teixeira, responsável por Mar do Sertão (2022). O dramaturgo entregou No Rancho Fundo (2024), folhetim que cumpriu com êxito a meta de elevar os índices derrubados por sua antecessora.

O último trabalho de Lícia no horário nobre foi Um Lugar ao Sol, que carrega o título de uma das piores audiências da história da faixa das 21h na Globo. Apesar disso, a autora já havia se consolidado com sucessos nas 18h, como A Vida da Gente (2011) e Sete Vidas (2015), elogiadas por seu tom mais realista e emotivo.

Lícia também é responsável por obras como Tudo Novo de Novo (2009), além de ter atuado como colaboradora em produções como Malhação (1995-2020) e nas séries Sai de Baixo (1996-2002) e A Diarista (2004-2007).

Ainda sem previsão de estreia ou confirmação sobre a exibição na TV ou no streaming, o projeto atual da autora é uma segunda chance dentro da Globo, em um cenário em que a empresa tem reavaliado parcerias e retomado vínculos com autores veteranos, agora sob novos modelos de contrato.

Aguinaldo Silva, demitido em 2020 e recontratado para Três Graças --sucessora de Vale Tudo--, é um exemplo da nova estratégia.


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