DALLAS JENKINS
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Última Ceia em The Chosen; quinta temporada expande trama nos cinemas brasileiros
Criador, diretor e roteirista de The Chosen, Dallas Jenkins entrega segredos e detalhes sobre a série que é sucesso de público em todo o mundo. Desde a seleção das histórias que vão para a tela, até as particularidades que fazem com que os telespectadores se identifiquem com a narrativa, tudo no drama histórico leva em consideração estudos bíblicos e a importância de trazer veracidade e humanidade à trama.
No próximo dia 10, a série estreia nos cinemas brasileiros a sua quinta temporada, intitulada Última Ceia. Nos episódios, Jesus (Jonathan Roumie) chega a Jerusalém como rei, mas descobre que o lugar de oração que era a casa de Deus foi transformado em um mercado corrupto. Enquanto o Sumo Sacerdote judeu (Richard Fancy) conspira contra o suposto messias, Jesus age primeiro e vira a mesa contra a corrupção religiosa.
A trama aborda um dos episódios bíblicos mais icônicos e marcantes, que é a última refeição de Jesus com os apóstolos antes de sua crucificação. "Sempre soubemos que abordaríamos esse momento, pois é um dos mais importantes da história. Ele mostra Jesus com seus amigos mais próximos antes de sua morte, é repleto de emoção e significado", justifica Jenkins em entrevista ao Notícias da TV.
O diretor conta que cada detalhe é minuciosamente pensado, temporada a temporada, com base no impacto que cada personagem e passagem bíblica terá na narrativa. "Queremos que cada personagem tenha uma jornada e um arco bem definidos. Há momentos na Bíblia que escolhemos porque são essenciais para o crescimento deles", afirma.
"Também é importante mostrar que, além de transmitir verdades, Jesus estava conversando com seus amigos mais próximos. Acho essencial entender que Jesus também era emotivo e tinha amigos íntimos. Mostrar a relação entre ele e aqueles ao seu redor nos ajuda a perceber que podemos ter uma relação semelhante com ele hoje", complementou.
Apesar de parecer propaganda cristã, The Chosen tem conquistado público de todas as religiões --e até mesmo aqueles que não seguem nenhuma fé. Dallas Jenkins acredita que o segredo para ser uma série tão bem aceita está na humanização dos personagens e, principalmente, de Jesus Cristo.
"A série alcança um público amplo, incluindo os que não creem, por causa da humanidade retratada. Muitas vezes, vemos a Última Ceia como uma pintura, vemos estátuas e vitrais, e esses personagens se tornam figuras a serem reverenciadas, o que pode criar uma certa distância", analisa.
"A série mostra que eles eram seres humanos reais e que podemos ter um relacionamento autêntico, pessoal e íntimo com Jesus. Eles tinham relacionamentos e emoções, e isso faz com que a série pareça um programa de TV normal, e não um projeto religioso formal e rígido", pondera ele.
"Acho que essa é a diferença: o público não sente que está vendo uma pregação, mas sim que está assistindo a uma boa série e aprendendo mais sobre o contexto do primeiro século", define.
Com a vasta polarização política que acontece não somente nos Estados Unidos, mas no resto do mundo, o diretor acredita que a série também pode passar uma mensagem de esperança.
"Hoje, estamos muito divididos. Se não entendemos ou discordamos de alguém, muitas vezes o rejeitamos, e isso cria divisão, conflitos e até guerras. Também há muitas pessoas enfrentando opressão, perseguição religiosa e rejeição --e isso já acontecia há 2 mil anos", dispara.
"Às vezes, nos esquecemos de que os ensinamentos de Jesus, sua mensagem e a entrega a ele podem ser a melhor solução para os problemas da nossa sociedade. Isso era verdade há 2 mil anos e ainda é verdade hoje", finaliza ele.
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