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FINAL DE TEMPORADA

Showrunner de Duna: A Profecia admite pressão para honrar livros e filmes da saga

DIVULGAÇÃO/MAX

Chris Mason aponta espada para o pescoço de Sarah-Sofie Boussnina em cena da série Duna: A Profecia

Keiran Atreides (Chris Mason) e a princesa Ynez (Sarah-Sofie Boussnina) em cena de Duna: A Profecia

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 22/12/2024 - 18h00

Considerado um dos maiores livros de ficção científica da história, Duna (1965) vendeu mais de 20 milhões de cópias, deu o pontapé em uma saga de 26 volumes e inspirou duas superproduções cinematográficas dirigidas por Denis Villeneuve em 2021 e 2024. É um pedigree impressionante para qualquer franquia, algo que preocupou a produtora Alison Schapker após ela ser apontada como showrunner da série Duna: A Profecia, que encerra sua primeira temporada neste domingo (22) na HBO e na Max.

"É opressivo encarar um projeto como esse. Olha, eu li os livros quando era adolescente, amo Duna e sei que é um universo adorado por muitas pessoas. Então, foi uma pressão tremenda. Aliás, é uma pressão tremenda!", admite a roteirista em conversa exclusiva com o Notícias da TV.

Alison conta que uma de suas maiores preocupações era assegurar que a série atraísse fãs dos livros e dos filmes, mas também fosse entendida por quem nunca viu nada do universo criado por Frank Herbert (1920-1986).

"Era muito importante para nós que todo tipo de pessoa pudesse ver a série,  seja ela uma superfã de Duna, alguém que conheceu a saga vendo os dois filmes ou mesmo que esteja a descobrindo através de A Profecia", diz.

A produtora ressalta que quem conhece a mitologia da obra de Herbert vai captar algumas homenagens e referências --mas nada que prejudique a compreensão de quem está caindo na série de paraquedas. "Ficamos sempre nessa linha tênue. É divertido retomar um pouco da tradição de Duna, porque os livros têm tantas reviravoltas. Nós nos inspiramos muito", confessa.

Para ajudá-la, Alison tem em seu time de produtores executivos o norte-americano Jordan Goldberg, que tem em seu currículo nada menos do que os longas O Cavaleiro das Trevas (2008) e O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012), frutos de sua parceria com o cineasta Christopher Nolan.

"Acho que a pressão fica mais fácil depois que você se envolve com uma propriedade intelectual tão gigante como Batman... Eu tinha um papel muito menor lá, mas era um mundo tão grande, tão desafiador. Eu dizia para mim mesmo: 'Nunca mais vou trabalhar em nada tão grande'. E Duna chegou para igualar esse sentimento (risos)", brinca o produtor no papo com a reportagem.

"Nós estamos em um universo muito grande. São cenários imensos, vários personagens, diferentes planetas, a história vai crescendo e crescendo a cada episódio. Acho que Batman me ajudou a navegar por tudo isso, entender a visão criativa e me preparar para os desafios de logística", conta Goldberg. "Mas é divertido, sabia? É gostoso poder entrar em um projeto tão grande."

O sexto --e último-- episódio de Duna: A Profecia vai ao ar na HBO neste domingo (15), às 23h, e será disponibilizado na Max ao mesmo tempo. A série foi renovada para o segundo ano, ainda sem previsão de estreia.


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