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Game of Thrones

Falsa morte é recurso manjado na TV; relembre quem já brincou de morrer

Reprodução/HBO

No episódio de ontem (1º), o personagem de Kit Harington em Game of Thrones ressuscitou - Reprodução/HBO

No episódio de ontem (1º), o personagem de Kit Harington em Game of Thrones ressuscitou

JOÃO DA PAZ

Publicado em 2/5/2016 - 16h16

Criar expectativa em torno da morte de um personagem, como fez Game of Thrones, é uma estratégia muito comum em séries. No episódio exibido domingo (1º), Jon Snow (Kit Harington), o Lorde Comandante da Patrulha da Noite, foi ressuscitado após ter sido esfaqueado por colegas da própria corporação. Recentemente, The Walking Dead, Revenge e Two and a Half Men também brincaram com o telespectador sobre o destino fatal de um personagem importante. Nas novelas, o recurso também é usado. O ator Alexandre Nero, por exemplo, teve falsa morte em Império (2014) e em A Regra do Jogo (2015).

Das séries, The Walking Dead foi a que mais ousou nessa estratégia. Na sexta temporada, que terminou mês passado, a produção escondeu o que ocorreu com um personagem querido dos fãs, Glenn Rhee (Steven Yeun). Ele sofreu um ataque de dezenas de zumbis quando estava ao lado de Nicholas (Michael Traynor) em cima de uma caçamba. Nicholas se suicidou e caiu no chão levando Glenn junto. Os zumbis partiram para cima dos dois, e o episódio acabou com Glenn gritando, desesperado ao ver os mortos-vivos comendo vísceras de um corpo.

A série tirou o nome de Steven Yeun dos créditos de abertura nos três episódios seguintes, gerando inúmeras especulações sobre o que teria acontecido com Glenn. Quando o nome de Steve Yeun retornou, a série mostrou que o personagem conseguiu escapar ao se esconder debaixo da caçamba. Os fãs da série não curtiram muito, mas se depararam com essa estratégia novamente: no final da temporada, The Walking Dead não mostrou quem recebeu as pauladas fatais do vilão Negan (Jeffrey Dean Morgan). A revelação virá somente no começo da sétima temporada, em outubro.

Sem corpo, sem morte

Revenge e Two and a Half Men criaram suspense ao não mostrarem os corpos de personagens supostamente mortos. Adepta de reviravoltas mirabolantes, típicas de novelas, Revenge atingiu o ponto mais alto nesse quesito nos últimos episódios da série, que chegou ao fim no ano passado, após quatro temporadas.

reprodução/abc

Madeleine Stowe em Revenge; personagem agoniza após levar um tiro no final da série

A quatro episódios do final, Victoria Grayson (Madeleine Stowe), a arqui-inimiga de Amanda Clarke (Emily VanCamp), se enclausurou em sua mansão, acionou o sistema de gás e acendeu um isqueiro, destruindo a residência. Bastou um episódio para a verdade ser revelada: Victoria escapou da explosão e forjou a própria morte para incriminar Amanda. Mas a socialite não conseguiu escapar de seu ex-amante e pai da loira, David Clarke (James Tupper). No final, David matou Victoria com um tiro.

Em Two and a Half Men, o mistério foi mantido por mais tempo. A nona temporada começou com o funeral do milionário Charlie Harper (Charlie Sheen), sem mostrar o corpo dele _até porque o ator tinha acabado de deixar a série, substituído por Ashton Kutcher. Isso foi usado pelos produtores da comédia na temporada final, em 2015, para criar um burburinho sobre uma possível participação de Sheen.

O desfecho de Two and a Half Men revelou que Charile Harper não morreu atropelado por um trem em Paris, como foi contado no funeral. Durante quatro anos, Rose (Melanie Lynskey) manteve Charlie preso em um calabouço. Sheen, porém, não entrou em acordo com os produtores para aparecer no final, e eles tiveram de improvisar.

A história contou que Charlie Harper conseguiu escapar de Rose e decidiu voltar para a casa onde morava. Um ator parecido com Charlie Sheen apareceu de costas tocando a campainha da mansão. Antes que alguém abrisse a porta, um piano caiu na cabeça dele, o matando de vez. Depois dessa cena, o produtor Chuck Lorre apareceu e disse o bordão clássico de Charlie: "Winning" (vencendo). Então, um piano também caiu na cabeça dele. Era justamente em um piano que Charlie criava os jingles que o deixaram milionário.

reprodução/cbs

Figurante interpreta Charlie Harper na última cena da comédia Two and a Half Men, em 2015


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