Record poupa Reis e escala novela nunca reprisada para sofrer com fim do ano

Com uma fase inédita de Reis da gaveta, a Record escalou uma reprise para atravessar um período turbulento para a audiência. Jezabel (2019) vai ser reapresentada a partir de novembro. A novela bíblica vai ter a missão de segurar os telespectadores nos meses mais quentes do ano e durante as festas de fim de ano --justamente quando há menos televisões ligadas.

A emissora confirmou à reportagem que o folhetim de Cristianne Fridman vai substituir a nona fase de Reis. A Sucessão conta a história de Salomão (Guilherme Dellorto), que herdou o trono do Reino de Israel após a morte de Davi (Petrônio Gontijo).

As gravações de A Sucessão estão previstas para acabar na próxima terça (31), mas a equipe já adiantou diversas cenas da décima fase –intitulada A Decadência. A atriz Rafaela Sampaio deu um gás nas cenas como Evelyn, já que está na reta final da gravidez.

ÚLTIMO CAPÍTULO

Final de Mania de Você: Fátima se casa com Gael após escapar de sequestro do ex

VINGATIVA

Volta por Cima: Cacá surta totalmente e manda ameaça de morte ao bebê de Madá

Como o Notícias da TV já havia adiantado, a direção da Record estudava a possibilidade de exibir uma reprise nos próximos meses. O "sonho de consumo" era colocar A Rainha da Pérsia --terceira versão da história bíblica de Ester-- no ar assim que possível.

Cristiane Cardoso, filha de Edir Macedo e diretora de Dramaturgia, já entregou todos os capítulos. A produção, porém, ainda está em pré-produção com testes de caracterização e escalação.

Qual a história de Jezabel?

Jezabel foi protagonista por Lidi Lisboa, que deu vida à personagem homônima que se tornou rainha de Israel. A nobre fenícia se aproveitou da fraqueza de espírito de Acabe (André Bankoff) para levar o reino à completa decadência --enfrentando a resistência de Elias (Iano Salomão).

A trama não foi um sucesso de ibope, perdendo gradativamente audiência ao longo de seus 80 capítulos. Ela registrou uma média geral de 7,4 pontos –a pior desde a problemática Vitória (2015), que fechou com 5,8.