Atriz rechaça conservadorismo com cenas quentes em Todas as Flores: 'Sexo é vida'

Intérprete de Vanessa em Todas as Flores, Leticia Colin protagoniza momentos picantes com Caio Castro, que vive Pablo na novela do Globoplay. Na primeira leva de capítulos disponibilizada na plataforma, o bumbum do rapaz roubou a cena durante um momento de pegação com a vilã. A atriz prefere ignorar os comentários mais conservadores e defende as sequências cheias de intimidade entre os personagens.

"No Brasil, ao mesmo tempo que temos o Carnaval, tem muita gente conservadora e que enxerga o sexo de uma forma minimizada. Acho lindo quando uma cena de sexo é bem feita. Sexo é vida, sexo é bom. É dramatúrgico também, ainda mais nessa novela, com esses personagens. Eles precisam dessa sedução e desse erotismo", afirma a artista.

No quarto capítulo do folhetim de João Emanuel Carneiro, Pablo aparece completamente nu e deixa o bumbum em destaque durante a transa com a amante. Leticia assegura que não houve constrangimento na hora de gravar a cena, afinal, ela e Castro também já interpretaram um casal em Novo Mundo (2017).

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"Eu fico muito tranquila por estar num set em que me sinto segura. A Carla Bohler, que dirigiu essa cena, já me dirigiu outras vezes. E estou com o Caio, um cara com quem eu já tenho uma parceria e um jogo muito fluido. A gente confia muito um no outro, a gente tem muita intimidade, somos parceiros. Damos muita risada, não tem climão", disse ela em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

Na novela do Globoplay, Leticia encara uma vilã preconceituosa e sem escrúpulos, capaz de maltratar até Maíra (Sophie Charlotte) --a irmã cega que doou a medula que curou a jovem de uma leucemia.

"Eu acho que todo mundo tem dentro de si um vilão em potencial. A gente sente sentimentos menos nobres, como medo, inveja, ciúme, vaidade... E a Vanessa é tomada por isso. Ela tem um encantamento por essa irmã, porque essa irmã é tudo que ela jamais vai conseguir ser", afirma ela.

A ambiciosa também tem a megera Zoé (Regina Casé) como exemplo. "Elas são muito grudadas, mas é uma relação neurótica, simbiótica e pouco saudável. Aquela mãe e filha naquela casa: elas se maltratam. Ao mesmo tempo, elas são muito solitárias porque o mal é muito solitário. As duas são muito egoístas, é tudo muito randômico. Ela se devoram o tempo inteiro", resume Leticia Colin.

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