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SUPERAÇÃO

Câncer com Ascendente em Virgem mistura humor e drama ao contar história real

DIVULGAÇÃO/GLOBO FILMES

A atriz Marieta Severo raspando a cabeça da atriz Suzana Pires, que está sorrindo, e a atriz Nathalia Costa olhando, séria

Marieta Severo, Suzana Pires e Nathalia Rocha em cena do filme Câncer com Ascendente em Virgem

FERNANDA LOPES

fernanda@noticiasdatv.com

Publicado em 27/3/2025 - 11h00

Estreia nesta quinta (27) nos cinemas o filme Câncer com Ascendente em Virgem. Baseado numa história real, o longa nacional retrata a trajetória de uma mulher que recebe o diagnóstico de câncer de mama e encara a batalha contra a doença. A trama, que poderia ser naturalmente triste, se utiliza muito do humor e das cenas de afeto entre as personagens. Assim, consegue proporcionar um clima leve até para um tema tão pesado.

Câncer com Ascendente em Virgem tem como protagonista Clara (Suzana Pires), uma professora de Matemática que recebe o diagnóstico de câncer de mama. A partir disso, ela conta com a ajuda de uma rede de apoio (formada por mãe, filha, amigas e alunos) para passar por este desafio.

O filme mostra cada etapa do tratamento, como as sessões de quimioterapia, as reações da paciente, a queda de cabelo, e a vida dela que segue acontecendo, com aulas na escola, idas a salões de beleza etc.

Há momentos difíceis e momentos divertidos, como quando a mãe da protagonista canta um samba para animá-la, ou mesmo quando a família se reúne e faz piadas na hora de raspar o cabelo.

A história de Clara é baseada no caso real vivido por Clélia Bessa, produtora de cinema. Ela teve câncer de mama e, durante o tratamento, escreveu suas percepções e desabafos em um blog. O diário virtual deu origem a um livro, chamado Estou com Câncer, e Daí?; o livro, por sua vez, inspirou o filme.

O longa é dirigido por Rosane Svartman, que também é uma celebrada autora de novelas da Globo, como Totalmente Demais (2015), Vai na Fé (2023) e a próxima trama das sete, Dona de Mim.

Para Rosane, o filme é uma dramédia que procura retratar a humanidade de uma situação desse tipo, com momentos de alegria e de tristeza, que fazem parte da vida.

"O blog da Clélia tem um tom que espero que esteja no filme, que é de às vezes rir num momento trágico, chorar num momento de felicidade. Tem essa mistura de emoções, até de gêneros do cinema. Nossa vida é feita de suspense, comédia, romance, e tudo isso misturado", explica ela.

"O humor é uma ferramenta muito importante de dizer algumas verdades. Você absorve de forma muito mais fácil do que ter uma DR [discussão de relacionamento] sobre o assunto. Acho que essa opção foi pra alcançar o maior número de pessoas também, quando eu escrevi e quando foi passado para o roteiro do filme", complementa Clélia.

Suzana Pires, que protagoniza o filme, também foi uma das responsáveis pelo roteiro. Ela conta que, no início, o texto era até mais cômico do que o público verá nas telonas.

"A primeira versão [do roteiro] era muito mais comédia do que drama. Ouvindo a leitura, a gente falou: 'Tem que dar uma medida'. Não é fácil. Mas a visão da Clélia, a maneira como ela se coloca no mundo, é tão divertida que a primeira versão do roteiro era uma comediona. O filme é [para] rir, chorar, rir, se emocionar, sair do cinema querendo viver", comenta.

"[Na história da Clélia,] Tudo é permeado pelo humor. Nada é mais libertário, mais transformador, do que o humor. O humor dá uma dimensão única, enorme, para o ser humano. Nós brasileiros temos isso muito especialmente. A gente brinca com tudo, cria piada em torno de qualquer assunto", acrescenta Marieta Severo, que interpreta a mãe de Clara no filme.

"E é essa visão [bem-humorada] que traz essa mensagem de vida, de transformação, de você poder estar na tua vida, dominando ela, [ser] dona dela, do jeito que você quer, de estar em cada momento da tua vida, da intensidade desse viver", sentencia Marieta.


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