O motivo que levou Diogo Vilela a se desentender com o diretor de Sassaricando

Diogo Vilela revelou que não se dava bem com um dos diretores de Sassaricando (1987), Cecil Thiré (1943-2020). Em entrevista ao podcast Novelão, o ator afirmou que o filho de Tônia Carrero (1922-2018) não o tratava bem nos bastidores da novela. Um dos motivos poderia ser a forma como ele e Cristina Pereira, seu par romântico, não aceitavam sugestões para cenas íntimas.

Nas gravações da trama, que foi ao ar há quase 40 anos, o intérprete de Leonardo Raposo contou que ajudava a proteger a amiga e colega de cena nas cenas que envolviam muita intimidade entre os personagens. Os dois combinavam e coreografavam tudo para que ela não fosse exposta.

"Eu e Cristina tínhamos muitas cenas íntimas. Eu combinava tudo com ela, colocava a mão onde ela não queria que aparecesse muito. Era uma geografia. O abraço era todo fake, mas para a câmera ficava ótimo", revelou.

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"A gente marcava e ensaiava tudo antes. Eu falava: 'Vou te pegar aqui e aqui'. Eu virava, protegia, abraçava. Era tudo combinado, o diretor ficava arrasado. Ele queria dar alguma sugestão, mas já estávamos prontos naquela banheira de espuma. Nós éramos muito companheiros", afirmou ele.

O diretor-geral da trama era Thiré, e Vilela confirmou que nunca teve uma boa relação com ele --ainda que seu trabalho fosse preciso e gerasse bons resultados.

"O Cecil não gostava de mim. Quando era ele, eu já falava: 'hum, Cristina, hoje é o Cecil...'. Eu ficava na minha, porque ele não me tratava bem. Tinha esse embate também", confessou.

"Isso era uma visão que eu tinha, de que ele não gostava de mim. Ele podia estar tenso com outra coisa, podia estar preocupado com a cena de outra maneira. Não coligou", disparou.

O ator disse que os desentendimentos aconteciam somente com Cecil --o resto dos diretores que trabalhavam nas cenas eram cordiais. Entretanto, sua interpretação era melhor quando era dirigido por ele.

"Era o único, porque são vários diretores. Agora, as cenas com ele eram ótimas. Dava uma tensão, e a gente fabrica melhor quando está tenso, eu acho", avaliou.