Ex-atriz da Globo é assaltada em São Paulo e sofre prejuízo de R$ 30 mil

Ex-atriz da Globo, Maria Ribeiro teve seu celular roubado em São Paulo e R$ 30 mil reais tirados de sua conta bancária. A atriz relatou nas redes sociais no sábado (22) a situação preocupante, e contou que, além dos danos financeiros, sofreu com danos psicológicos por se sentir totalmente desprotegida. "Nada posso fazer além de reclamar", lamentou.

A intérprete de Danielle em Império (2014) afirmou que seu aparelho telefônico foi roubado desbloqueado, e que recebeu uma ligação do banco sobre o rombo feito em sua conta. 

"Era uma da madrugada. E eu havia acabado de ter meu celular, desbloqueado, roubado em São Paulo. Hoje, por volta de meio dia, recebo uma ligação do Itaú dizendo que tiraram da minha conta 30 mil reais. E que eles irão abrir uma contestação dos valores que me foram roubados", descreveu.

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Ela questionou a segurança da instituição financeira, que a deixou desprotegida em um momento em que já estava vulnerável. "Uma pergunta: para que serve a biometria?", disparou.

"Então quer dizer que, além da violência de ser assaltada, de passar a madrugada bloqueando cartões e acessos a dados, você, no dia seguinte, recebe um telefonema do banco que você tem conta há 30 anos dizendo que tiraram 30 mil da sua conta e que vão abrir uma contestação?", indignou-se.

"Também vou abrir uma contestação --ou um processo, não tenho letramento jurídico para saber que nome dar à isso-- que dê conta do dano psicológico que se dá quando você se sente desprotegida em tantos níveis. Pela cidade, pelo seu banco, pelo sistema", afirmou.

Ela lamentou o fato de ser apenas mais uma pessoa que passa por essa situação entre outras milhares, mas que precisava desabafar de alguma forma.

"E eu sei que todo mundo passa por isso. Que sou mais uma. Mas eu sou essa uma. E se essas palavras não servirem para nada, serviram para mim. Que nada posso fazer além de reclamar. O que obviamente é um movimento tolo e romântico, mas, ao menos, é um movimento que contém alguma esperança. Vã, certamente. Mas, por hora, algo reconfortante. Em tempo, está mais do que na hora do capitalismo entender o valor da nossa saúde mental", finalizou.