Com problemas de produção, último filme de Ana Paula Arósio é péssimo

Vivendo reclusa no interior de São Paulo há mais de dois anos, Ana Paula Arósio estará em cartaz nos cinemas a partir desta sexta-feira (6), com filme Anita e Garibaldi. O longa vale registro apenas por ser o último trabalho da atriz. Com problemas de produção, é péssimo.

No final de 2010, Ana Paula deixou as gravações da novela Insensato Coração, da qual seria protagonista, pediu demissão da Globo e não deu mais entrevistas nem apareceu em público.

Na pré-estreia do filme na capital paulista, realizada na noite de ontem (3), o produtor executivo do longa, Rubens Gennaro, lamentou a ausência dela. “Desejo que Ana Paula Arósio encontre a luz, que ela encontre o que de melhor foi procurar na vida. Ela deixou um trabalho belíssimo."

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Gennaro afirmou que a produção do filme tentou fazer com que Ana Paula participasse da divulgação de Anita e Garibaldi, mas não conseguiu.

O ator Gabriel Braga Nunes, que estrela a produção com ela e interpreta Giuseppe Garibaldi, evitou polêmicas em torno da escolha feita pela colega. “Ana faz falta”, disse.

Último trabalho

Anita e Garibaldi é um filme que enfrentou problemas financeiros e está sendo lançado oito anos após ter começado a ser rodado. A primeira parte do longa foi filmada em 2005. Somente em 2010 é que as filmagens foram concluídas. 

Em cena, Ana Paula está visivelmente mais nova. O que chama a atenção é que Anita tem poucas falas e quase não se ouve a voz da atriz.

“Apesar das perdas e das tormentas que a gente enfrentou no meio desses oitos anos, desse longo processo, o fundamental é que estamos muito orgulhosos do resultado que nós temos”, disse Gabriel Braga Nunes.

Para Gennaro, colocar a produção em cartaz é uma vitória. “Houveram circuntâncias que prejudicaram o filme, como muita chuva, falhas da produção, problemas logísticos e a falta de dinheiro”, declarou o produtor.

Além do filme, Ana Paula Arósio também pode ser vista no canal Viva, que está reapresentando a minissérie Hilda Furacão (1998). 

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