Clara Moneke será protagonista da próxima novela das sete da Globo: 'Mereci isso'

Dez dias depois de ser apontada como a protagonista de Dona de Mim (título provisório), novela que vai substituir Volta por Cima na faixa das sete da Globo em abril do ano que vem, Clara Moneke confirmou que já acertou com a emissora seu contrato para estrelar o folhetim.

"Ainda está tudo muito embrionário. Tenho mais estudado, por que ainda não recebi texto. Mas serei eu, estarei na próxima novela das sete. Estou preparada, pronta para isso. Quis muito, eu sei que mereci isso", afirmou a atriz à coluna Outro Canal, do F5.

Além de render à atriz sua primeira protagonista de novela, Dona de Mim marcará o reencontro de Clara com a autora Rosane Svartman. A parceria das duas em Vai na Fé (2023) fez a jovem bombar na pele da divertida Katelícia, que roubou a cena e se tornou um dos grandes destaques da história.

A colunista Carla Bittencourt, do Portal Leo Dias, havia adiantado que a escolha de Clara para o papel envolveu Rosane e o diretor Allan Fiterman. Depois de Vai na Fé, ela chegou a ser convidada para viver Andrômeda em Família É Tudo (2024), mas recusou. Preferiu fazer No Rancho Fundo (2024), na qual acabou ofuscada, sem aparecer muito como Caridade.

A preparação do elenco de Dona de Mim se inicia em janeiro, logo após as festas de fim de ano. As gravações começam na sequência, e a estreia está prevista para 21 de abril. Juan Paiva, Felipe Simas e Marcello Novaes estão cotados para o elenco.

A novela vai contar a história da babá Leona (Clara Moneke), uma mulher "truqueira e divertida" que esconde os traumas do passado com uma personalidade "incompetente e sem-noção".

A personagem vai trabalhar na casa de patrões ricos e cuidar de uma menina herdeira de uma fábrica de lingerie decadente. A novela vai debater as diferenças de classe da elite carioca com as figuras da babá periférica e dos empregadores que estão à beira da falência.

Rosane Svartman pretende adotar o naturalismo em sua narrativa, com toques de humor e drama. Ela vai abordar temas como a maternidade não biológica, mães solo, saúde mental, segurança pública e violência urbana, ressentimento do homem precarizado, preservação do meio ambiente e mudanças climáticas, arte marcial, música, envelhecimento e solidariedade.