Na TV desde os 11 anos, ator diz que hoje sabe real significado de sucesso

Desde a sua estreia aos 11 anos como o Zé Luís de Paraíso Tropical (2007), o ator Vitor Novello foi entendendo o verdadeiro significado de "sucesso". Hoje com 29, o intérprete diz que levou um tempo para descobrir qual o peso que a palavra realmente tinha sobre a sua vida e a sua carreira.

"A gente tem um senso comum do que é sucesso, mas ao longo dos anos descobri que, para mim, é poder realizar meus projetos e colocar outras palavras no texto do mundo", filosofa ele, em entrevista ao Notícias da TV. "Senão, ficamos achando equivocadamente que, quando estamos no ar ou sendo aplaudidos, está tudo bem. E, quando estamos em outro momento, está tudo ruim", complementa.

Dessa forma, os intervalos entre um trabalho e outro na TV sempre foram bastante profícuos para Novello. "Nunca estou parado, seja atuando na televisão, teatro e cinema, seja escrevendo, dando aula de teatro e construindo os meus projetos autorais", complementa.

Entre esses projetos, está o EP Perto --já disponível em todas as plataformas digitais-- com influências que vão de Castello Branco a Tim Bernardes, passando por Gilberto Gil, Caetano Veloso, Nando Reis e outros. "Tem uma pegada mais íntima, costumo chamar de um sussurro ao pé do ouvido", define.

Estou sempre em movimento. Sou capricorniano, de repente tem algo disso aí. Adoro trabalhar. Claro que em alguns momentos preciso fazer escolhas e priorizar aquilo que eu tenho mais desejo de fazer. Em outros, aquele trabalho que vai me dar um retorno financeiro maior. Mas acredito que o ator, o músico e o autor… Todos eles se ajudam porque querem a mesma coisa.

De vez em quando, Vitor ainda tem a oportunidade de rever os seus trabalhos, como na edição especial de Cheias de Charme (2012) e em Paraíso Tropical no Vale a Pena Ver de Novo. Ele também pode ser visto recentemente como o jovem Abraão em Gênesis (2021), mais uma vez reprisada pela Record.

"Eu adoro rever! Porque como todo o ator sou muito crítico. Então costumo não amar quando vejo na hora, mas depois de um tempo com o olhar mais calmo e generoso eu normalmente gosto bem mais de assistir. Me ver com dez anos em Paraíso Tropical, por exemplo, foi uma experiência diferente e bem legal", finaliza.