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Nana Caymmi no Instagram; cantora morreu após nove meses internada na UTI no Rio de Janeiro
Nana Caymmi, um dos maiores nomes da música popular brasileira, morreu nesta quinta-feira (1º), aos 84 anos, no Rio de Janeiro. A cantora estava internada desde agosto do ano passado na Casa de Saúde São José, em Botafogo, para tratar uma arritmia cardíaca. A internação se estendeu por nove meses, período em que a artista permaneceu na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
A notícia foi confirmada pelo irmão da cantora, Danilo Caymmi, em vídeo publicado nas redes sociais. "Todos da família estamos chocados e tristes. Ela passou nove meses de sofrimento no hospital, com diversas comorbidades. O Brasil perde uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que já vimos", declarou, emocionado.
Filha do compositor Dorival Caymmi (1914-2008) e da cantora Stella Maris (1922-2008), Nana nasceu no Rio de Janeiro em 29 de abril de 1941. Teve uma carreira sólida e sofisticada, marcada por interpretações carregadas de emoção e técnica.
Gravou dezenas de discos ao longo de seis décadas de carreira, entre eles clássicos como Nana Caymmi (1975), Voz e Suor (1983), ao lado do pianista César Camargo Mariano, e Bolero (1993), um de seus trabalhos mais populares.
Também ficou conhecida por sua ligação com a teledramaturgia da Globo. Em 1998, sua interpretação da música Resposta ao Tempo, de Aldir Blanc (1946-2020) e Cristovão Bastos, embalou a abertura da minissérie Hilda Furacão no mesmo ano. Sua voz ainda esteve presente em outras trilhas sonoras marcantes de novelas.
Nana seguiu ativa até os últimos anos da vida. Seus últimos álbuns, Nana Caymmi canta Tito Madi (2019) e Nana, Tom, Vinicius (2020), foram lançados com aclamação da crítica. Em 2004, foi homenageada com os irmãos Dori e Danilo com o título de cidadã baiana, reforçando a força musical da família Caymmi.
A data e o local do velório ainda não foram divulgados.
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