Babu Santana lamenta morte de amiga que caiu em vulcão na Indonésia

O ator Babu Santana lamentou nas redes sociais a morte da brasileira Juliana Marins nesta terça-feira (24). Ela esperava por resgate desde sábado (21), após ter caído em um vulcão na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia. A jovem de Niterói (RJ) é ex-colega de trabalho do ator. 

Em um texto publicado em seu perfil no Instagram, Santana disse que Juliana "deixa uma marca bonita, cheia de amor, coragem e alegria". Ele ainda compartilhou uma foto acompanhado da jovem.

"Tive o privilégio de trabalhar com ela, de conviver, de aprender e de rir junto. Sempre muito competente, profissional, dedicada e, ao mesmo tempo, cheia de leveza, generosidade e amor no que fazia", desabafou Babu.

O ex-BBB continuou: "Eu só posso agradecer, Ju, por você ter cruzado meu caminho, por ter me ensinado tanto com sua leveza, sua coragem, sua entrega e seu amor pela vida".

O caso

Juliana Marins estava em um grupo com outros seis turistas, auxiliados por dois guias, quando caiu durante o trajeto. A família da jovem alegou que ela foi abandonada pelo guia por mais de 1 hora antes de sofrer o acidente.

A brasileira de 26 anos foi encontrada com a ajuda de drones, mas acabou escorregando no terreno íngreme, o que tornou ainda mais difícil o resgate. Ela foi encontrada morta após quatro dias de tentativas de equipes locais.

Formada em Publicidade e Propaganda, Juliana Marins estava desde fevereiro fazendo um mochilão pela Ásia e, antes de chegar à Indonésia, passou por Filipinas, Vietnã e Tailândia.

Ela se aventurava pela trilha do Monte Rinjani, localizado na Ilha de Lombok, vizinha de Bali. Ainda ativo, o vulcão fica a mais de 3,7 mil metros de altitude. A paisagem é atrativa para turistas, mas exige preparo. O grupo precisa pernoitar no caminho e grande parte do percurso tem o ar rarefeito.

Em uma participação no Mais Você desta terça, o jornalista Clayton Conservani, com vasta experiência em expedições de aventura, relembrou a expedição que fez em 2015 para o local, para gravar o Planeta Extremo, quadro do Fantástico. Ele destacou as difíceis condições da trilha.

"O terreno é bem difícil, é aquele terreno vulcânico, aquela areia vulcânica, aquela areia negra muito fofa, com muitas pedras soltas e por isso a dificuldade. Ainda tem o clima, as condições meteorológicas desse lugar são muito difíceis, tempestades constantes", contou.