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FALTOU ALGO

Casados há 56 anos, Tarcísio Meira e Glória Menezes admitem frustração

Reprodução/TV Globo

Glória Menezes e Tarcísio Meira estão sentados diante de câmera em videochamada para o Altas Horas

Glória Menezes e Tarcísio Meira deram entrevista direto de sua casa ao Altas Horas, da Globo

REDAÇÃO

Publicado em 30/8/2020 - 9h02

Casal exemplo de amor e cumplicidade na TV brasileira, Glória Menezes e Tarcísio Meira completaram 56 anos de casados nesta semana. Mas nem tudo foi perfeito no relacionamento dos dois atores. Eles admitiram uma grande frustração na união: não tiveram tempo para ter uma filha, um sonho que tinham desde que se conheceram.

"Nunca planejamos nada, as coisas aconteceram. Meu filho [Tarcísio Filho] aconteceu pelo nosso amor. Aconteceu uma coisa, nós queríamos ter uma filha e sempre sonhamos, seria Priscila o nome dela, mas nunca tivemos tempo para fazer a Priscila", confessou o ator em entrevista ao Altas Horas.

Na conversa com Serginho Groisman, também houve espaço para elogios e declarações públicas de afeto. "São 56 anos! Estamos fazendo essa semana! Posso te afirmar que este que está ao meu lado é o grande amor da minha vida", elogiou Glória. "É ano pra caramba!", brincou Meira.

Dois dos maiores atores do Brasil, eles contaram que não viam problemas quando eram escalados para fazer pares românticos com outros intérpretes. "Ele tinha as mocinhas dele e eu tinha meus galãs. Colocavam ele para trabalhar com outras atrizes e eu com outros atores. Era bom", disse Glória. Tarcísio ressaltou que as atrizes com quem mais fez casal foram Vera Fischer e Bruna Lombardi, e não a própria mulher.

Glória, aliás, disse até que preferia quando não fazia a mesma novela que o marido. "Decorar em casa, trabalhar em casa, fazer os personagens juntos não era muito bom. Eu ia para um canto e ele para outro. Eu tinha um jeito de trabalhar os meus personagens e ele outro", entregou ela.

Veteranos da TV, protagonistas daquela que foi a primeira a novela diária, 2-5499 Ocupado (1963), Tarcísio e Glória veem uma banalização do beijo na dramaturgia atual. "O beijo era uma coisa muito importante. Você beijava alguém quando havia uma razão muito forte pra beijar. Era um beijo carregado de emoção entre os personagens. Hoje em dia, as pessoas são mais soltas, beijar é fácil", alfinetou o ator. "As pessoas são mais beijoqueiras", completou a atriz.

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