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NA TV PAGA

Aventureiros encaram cobras na Amazônia, mas têm medo de água e altura

Divulgação/NatGeo Brasil

Os biólogos Rafael de Fraga, o Rato, e Vinicius de Carvalho, o Vini, seguram cobras para divulgar atração do NatGeo

Rafael de Fraga (Rato) e Vinicius de Carvalho (Vini) são os biólogos do Em Busca das Cobras, do NatGeo

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 19/3/2020 - 5h10

Aventureiros da natureza, os biólogos Rafael de Fraga (o Rato) e Vinicius de Carvalho (o Vini) têm como profissão desbravar a Amazônia à procura de cobras para estudar. Eles encaram os bichos mais temidos pela humanidade de peito aberto. Mas tremem na base quando precisam enfrentar seus medos de água e altura, respectivamente.

"Todo mundo tem sua fraqueza, né? Eu nunca tive muito estômago para lidar com altura", admite Vini, às gargalhadas, em conversa com o Notícias da TV. "Já eu tenho medo de água profunda. Se não sinto meu pé encostar no fundo, me bate um desespero", completa Rato, seu parceiro de aventuras desde 2006.

Os temores, até então muito particulares, agora serão divulgados para todo o Brasil no programa Em Busca das Cobras, que o NatGeo Brasil estreia nesta quinta (19), às 22h30. A cada episódio da temporada, os dois se aventuram na floresta em busca das serpentes mais fascinantes do país, para estudá-las de perto.

No primeiro episódio, eles fazem de tudo para encontrar uma jararaca. E suas fobias vêm à tona logo de cara: os dois passeiam de barco, e Rato deixa claro que teme cair da embarcação no meio do rio; depois, eles precisam subir em uma torre de observação para ter uma vista diferente da Amazônia, para aflição de Vini.

Depois que acham a cobra procurada em cada capítulo, os biólogos aproveitam para fazer experimentos que expliquem mais sobre os hábitos daquele réptil. Com a jararaca, por exemplo, medem a velocidade de seu bote em um "laboratório" improvisado no meio da floresta: no caso, um lençol listrado, alguns pedaços de madeira e uma câmera de alta velocidade.

"Encontrar cobra na natureza é algo imprevisível, né? Então nós íamos adaptando nosso roteiro e os experimentos de acordo com o que rolava nas gravações", explica Rato. "Nós avisamos logo de cara que seria uma loteria. Não é só pensar 'quero ver uma jararaca' que ela aparece, não funciona assim (risos). Mas nós conseguimos todas as principais que estavam na nossa lista", diz Vini.

"Nós já andamos por essa floresta há mais de uma década, então aprendemos a procurar nos lugares certos ou perguntar para as pessoas corretas. Eu sempre brinco que não é sorte, é experiência", diverte-se Vinicius de Carvalho.

E, embora os dois biólogos encarem as serpentes sem medo, eles penaram para convencer a equipe de gravação a fazer o mesmo. "No começo, todo mundo ficava hesitante. Mas no fim da temporada eles já estavam pegando as cobras, tirando foto com elas. O humano é o predador, ela só está se defendendo", ensina Vini.

Eles esperam que o público do Em Busca das Cobras também supere o temor ao ver os capítulos. "Uma das ideias do programa é desmistificar um pouco desse medo que as pessoas têm, mostrar que as cobras não são esses monstros", aponta Rato.

"Nós temos mais facilidade de conhecer outros grupos, como peixes, cachorros, gatos, a 'fofofauna' [fauna fofa]. A falta de conhecimento que temos das cobras implica esse medo, e isso transforma a realidade em uma irrealidade. Mas precisamos entender que a cobra tem uma função naquele ambiente. Como os humanos têm as suas funções também. O que é estudado fica muito restrito à academia, com o programa a nossa ideia é espalhar", encerra Vini.

Em Busca das Cobras é uma coprodução do NatGeo com a Grifa Filmes e a Duo2. Confira o trailer da atração, que estreia nesta quinta:

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