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Fenômeno brasileiro

Saldão de TVs ultrapassadas alavanca vendas na Copa do Mundo

Divulgação

Segundo pesquisa, o maior interesse por televisores de tela grande de plasma é fenômeno brasileiro - Divulgação

Segundo pesquisa, o maior interesse por televisores de tela grande de plasma é fenômeno brasileiro

EDUARDO BONJOCH

Publicado em 20/6/2014 - 16h17

Pesquisa divulgada nesta semana pelo instituto GfK aponta um crescimento de 60% nas vendas de televisores na segunda quinzena de maio, véspera da Copa do Mundo, em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas foram impulsionadas pelas TVs de tela de plasma, que devem desaparecer do mercado ainda este ano e estão até 40% mais baratas do que as de LED.

Hoje, o consumidor consegue comprar uma TV de plasma de 50 polegadas por R$ 1.700. Um televisor de LED de mesmo tamanho custa a partir de R$ 2.550, R$ 850 a mais.

As TVs de plasma foram pioneiras no segmento de telas finas, mas estão se despedindo do mercado mundial. Atualmente, apenas três marcas (LG, Samsung e Panasonic) continuam vendendo alguns poucos modelos no Brasil.

O preço mais atraente dessas telas não é por acaso. Embora possam surpreender no contraste (com destaque para a reprodução fiel de cenas escuras e com muito movimento), são modelos mais antigos. Vários deles já não são comercializados em outros países, até porque não acompanham mais as inovações e recursos das novas TVs de LED.

Fenômeno é brasileiro

Segundo a pesquisa da GfK, a participação dos televisores com mais de 50 polegadas no mercado nacional aumentou de 18,6% para 27,3%, entre os finais de março e maio de 2014 em relação ao mesmo período de 2013. Foram as telas de plasma que garantiram esse forte crescimento. Enquanto as vendas de plasmas iguais ou acima de 50 polegadas representaram 64,5% do total de unidades vendidas, as de LCD somaram apenas 35,5%.

O levantamento da GfK mostrou ainda que o maior interesse pelas telas de plasma é um fenômeno tipicamente brasileiro e que vai contra a tendência mundial. Em mercados mais maduros, como Alemanha, França, Inglaterra, Itália e Espanha, as TVs de LED foram responsáveis por mais de 95% das vendas. Já a procura pelas telas de plasma, que já era inexpressiva, caiu praticamente pela metade, de janeiro a abril de 2014, em relação ao mesmo período de 2013.

No Brasil, aconteceu o inverso. O mercado de TVs de plasma praticamente triplicou de tamanho, e o de TVs LCD encolheu cerca de 10%, considerando a mesma análise do trimestre.

E se quebrar?

Quando o consumidor adquire um produto que está deixando o mercado, sempre existe aquele receio de ficar na mão quando precisar de assistência técnica. De acordo com a Fundação Procon (Proteção e Defesa do Consumidor) de São Paulo, o fabricante tem de garantir a reposição das peças de qualquer televisor por um prazo de cinco anos. Mesmo assim, essa opção foi alvo de 173 reclamações durante o ano de 2013, ficando em sexto lugar no ranking de queixas do consumidor.

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