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Representatividade

Supergirl tira personagem do armário e reforça presença de gays na TV

Divulgação/The CW

Chyler Leigh e Melissa Benoist em Supergirl; irmã da heroína assume homossexualidade - Divulgação/The CW

Chyler Leigh e Melissa Benoist em Supergirl; irmã da heroína assume homossexualidade

JOÃO DA PAZ

Publicado em 23/11/2016 - 5h10

[Atenção: este texto contém spoliers]

A série Supergirl engrossa a lista de produções da TV com personagens gays. Em episódio que a Warner Channel exibe nesta quarta-feira (23), uma protagonista sairá do armário. Ela é mais nova integrante de um grupo de 44 homossexuais que estão no ar atualmente em produções da TV aberta norte-americana. Trata-se um recorde histórico: os gays são 4,9% de um total 895 personagens.

Quem assume a homossexualidade é Alex Danvers (Chyler Leigh), irmã adotiva de Kara Zor-El/Kara Danvers (Melissa Benoist), a Supergirl. Em entrevista para o The Hollywood Reporter, o produtor-executivo Andrew Kreisberg disse que a revelação "será divertida, séria, romântica e dolorosa".

Alex vai se abrir para a detetive Maggie Sawyer (Floriana Lima), que é lésbica. Elas estarão em um bar, e Alex vai contar de seus casos e que tem atração por mulheres desde que era menininha.

O aumento de personagens homossexuais nas séries americanas é acompanhado por uma preocupação. Relatório divulgado neste mês pela Glaad (sigla em inglês para Aliança Gay e Lésbica contra a Difamação) mostra que 26 personagens lésbicas e bissexuais morreram desde o começo do ano na TV dos Estados Unidos. As perdas mais recentes foram em Pretty Little Liars, O Exorcista e Masters of Sex.

Quando um gay é cortado de uma série, protestos tomam conta das redes sociais, com internautas usando o termo Bury Your Gays (Enterrem Seus Gays, em tradução livre). As mortes mais sentidas em 2016 foram as de Denise (Merritt Walker), em The Walking Dead, e de Poussey Washington (Samira Wiley), personagem querida de Orange Is the New Black.

O que preocupa é que essas mortes, muitas vezes, não têm sentido, de acordo com a Glaad. O produtor-executivo de Supergirl, no entanto, tranquiliza a militância homossexual: "Elas não vão morrer, nenhuma delas", afirmou.


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