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NO ANO QUE VEM

No mês da mulher, nova série explora amizade improvável e libertação feminina

DIVULGAÇÃO/CANAL BRASIL

Jennifer Dias e Júlia Lemmertz em cena da série No Ano que Vem, de mãos dadas, em frente a paisagem noturna com fogos de artifício

Jennifer Dias e Júlia Lemmertz na série No Ano que Vem, que estreia no Canal Brasil nesta segunda (4)

FERNANDA LOPES

fernanda@noticiasdatv.com

Publicado em 4/3/2024 - 10h00

Estreia nesta segunda (4) a série No Ano que Vem, do Canal Brasil. A produção, dirigida por Maria Flor (que também é atriz), retrata a amizade improvável de duas mulheres com realidades totalmente diferentes. As duas se unem, se apoiam e se inspiram a se libertarem de suas amarras e fazerem revoluções íntimas femininas.

No Ano que Vem é protagonizada por Julia Lemmertz e Jeniffer Dias. Julia interpreta Ana, uma médica de 59 anos que descobre um câncer de mama. Ao mesmo tempo, ela entende que seu casamento acabou.

Já Jeniffer vive Bel, uma produtora de 29 anos. Ela vive um relacionamento instável com um rapaz que tem problemas com drogas e sofre um baque ao ter um aborto espontâneo.

Ana e Bel se conhecem numa festa de Réveillon e se reencontram num hospital. Elas ficam amigas e iniciam uma parceria de vida, na qual se transformam e se apoiam nos bons e nos maus momentos.

"Essa série é a história de uma amizade improvável de duas mulheres que aparentemente não têm nada a ver uma com a outra e de repente se acolhem, se escutam, se inspiram uma na outra de uma forma muito bonita, muito verdadeira. Cada uma acaba se descobrindo e se libertando de questões ao longo desse amadurecimento que as duas estão vivendo", diz Julia Lemmertz em entrevista ao Notícias da TV.

"Por um lado, a Bel está amadurecendo, e por outro lado a Ana está meio que voltando à adolescência, se libertando de coisas e se transformando numa outra mulher, que tem coragem de enxergar suas limitações e de repente está se desamarrando delas. Toda crise gera uma conquista de muita coisa boa. As duas saem com as vidas revolucionadas", aponta a atriz.

Além do relacionamento delas, a série aborda temas frequentes, cotidianos e muitas vezes doloridos da existência feminina, como etarismo, crises conjugais, relacionamentos modernos e sororidade.

Não é coincidência que No Ano que Vem estreie justamente em março, mês em que é "comemorado" o Dia Internacional da Mulher. A série, cuja equipe foi composta 90% por mulheres, busca retratar questões e dramas cotidianos e contemporâneos da perspectiva feminina, para que mulheres se identifiquem e homens aprendam a enxergá-las.

"Fiquei pensando que num momento em que [a série] foi feita para as mulheres, de todas as idades, mas acho que ela é feita para os homens também. Para pessoas que têm curiosidade sobre ser humano, sobre as vidas, sobre relacionamentos, sobre amizade", explica Julia.

"Ela vai inspirar muita gente a se reconhecer naquelas situações, mas também a ter coragem pra mudar, [mexer em] coisas que não estão fazendo bem, coisas que gostaria de fazer mas não faz porque está com medo ou esperando outra coisa acontecer pra ter coragem de fazer aquilo. É uma inspiração de desprendimento, de audácia", defende a atriz.

No Ano que Vem tem cinco episódios que vão ao ar de 4 a 8 de março, no Canal Brasil, às 20h30. No dia 8, Dia Internacional da Mulher, o canal fará uma maratona com os cinco episódios exibidos em sequência, a partir das 23h30.


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